Assim como a anemia pode ser detectada com um exame de sangue e um osso quebrado confirmado por meio de um raio-X, pesquisadores buscam marcadores biológicos associados aos transtornos mentais. Hoje, os diagnósticos em saúde mental são essencialmente clínicos — ou seja, dependem da avaliação de um profissional treinado, que pode utilizar observação clínica, diálogos, instrumentos e testes, mas geralmente, não conta com o apoio de exames físicos que efetivamente auxiliam no diagnóstico.
Já há conhecimentos relevantes na área, como no caso do Alzheimer. E, mais recentemente, pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) têm avançado na busca por marcadores biológicos para a esquizofrenia — com especificidades na retina que apontam para a doença. Nesta edição do Saúde sem Complicação, a jornalista Natalie Vanz Bettoni entrevista o psiquiatra e coautor do estudo Raffael Massuda, que explica a importância dos biomarcadores para a saúde mental, como a ciência evoluiu em sua descoberta e qual o panorama das pesquisas atuais acerca do tema.
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Confira também a pesquisa citada no periódico European Archives of Psychiatry and Clinical Neuroscience.