O Brasil tem mais de 26 mil crianças com altas habilidades. Os números são do último censo escolar realizado em 2022, mas eles podem estar subnotificados. Não seria exagero dizer que o país pode ser um “celeiro” de superdotados.
Nesta Conversa Ampla, o jornalista Edenilson de Almeida entrevista a psicóloga Áurea Spricigo, que explica os diferentes tipos de altas habilidades e superdotação, como é feita a identificação e os sofrimentos vivenciados a partir do reconhecimento destas características.
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Reconhecendo as altas habilidades
- Se você é professor e percebe que o aluno se diferencia dos demais na realização das tarefas, nos questionamentos e construção do raciocínio, converse com os pais.
- Os pais devem buscar uma avaliação neuropsicológica.
- Com a identificação, pais e escola precisam agir de forma colaborativa.
- Crianças superdotadas também têm dificuldades. Elas são muito críticas, fazem autocobrança. Os pais devem compreender se não estão exigindo mais ainda.
- Lembre-se: trata-se de uma criança com os desafios, aprendizados e conflitos internos típicos da idade. Mais importante que a superdotação é ela ser feliz. Criança feliz, adulto feliz.
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