O Hospital São Vicente Curitiba conquistou o primeiro lugar na edição de 2024 do Prêmio Segurança em Alta de Boas Práticas, uma premiação promovida pelo Programa Segurança em Alta da Unimed Paraná, com foco na melhoria da segurança no atendimento aos pacientes do Sistema Unimed Paranaense.
Parte da rede credenciada da Unimed Curitiba, a instituição obteve uma redução significativa nas Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) ao adotar a ciência da melhoria contínua, por meio do projeto Saúde em Nossas Mãos.
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Neste episódio do Podmed, a jornalista Natalie Vanz Bettoni entrevista Ronielson Pereira Barbosa, coordenador de Qualidade do Hospital São Vicente Curitiba, que compartilha os detalhes do projeto premiado. Ele fornece exemplos das ações implementadas, explica como o projeto contribuiu para a melhoria da segurança e qualidade no atendimento, e oferece dicas valiosas para outras instituições que buscam resultados semelhantes.
Como o Hospital São Vicente Curitiba usou a ciência da melhoria contínua para reduzir as IRAS
Ganhador desta edição do prêmio, o Hospital São Vicente Curitiba focou a redução de IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde), especialmente pneumonias associadas à ventilação mecânica em UTIs, que aumentam riscos de mortalidade e tempo de internação. Com esse objetivo, foi instituído o Projeto Saúde em Nossas Mãos, utilizando a ciência da melhoria contínua.
Entre 2021 e 2023, processos foram redesenhados com a colaboração de equipes de melhoria e capacitação de lideranças. Foram formados times de melhoria, para geração de ideias e corresponsabilização dos resultados, preparo com ferramentas para engajamento de colaboradores e trocas com instituições diversas sob acompanhamento do projeto.
Após o levantamento das necessidades da instituição diante das práticas já adotadas, houve a geração de ideias e a realização de testes de mudança, com a dedicação de tempo exclusivo para ações do projeto, reuniões periódicas para alinhamento e desdobramento, comemoração dos resultados, engajamento de equipes e envolvimento de lideranças.
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Os principais objetivos eram reduzir em 30% a densidade de incidência de pneumonias associadas à ventilação mecânica, reduzir as infecções relacionadas à assistência em saúde nas UTIs, reduzir em 30% a densidade de incidência de Infecção Primária de Corrente Sanguínea e reduzir em 30% a densidade de incidência de infecções do trato urinário em pacientes com cateter urinário ou sonda vesical de demora.
Entre os resultados alcançados, estão a redução da densidade de pneumonia associada à ventilação mecânica em quase 80%, passando de 12,3% a 2,5%; a queda em 53% de infecção primária de corrente sanguínea em UTI, de 6,7% para 3,2%; e a redução em 70% da taxa geral de infecções na UTI, de 9,1% para 2,7%.
A abordagem colaborativa permitiu fortalecer a gestão por processos e ampliar o engajamento multidisciplinar nas práticas preventivas. Além de melhorar a segurança do paciente, houve redução nas taxas de IRAS, promovendo maior segurança e eficiência no atendimento.
