40 personalidades que sofreram (ou sofrem) com transtornos mentais

transtornos mentais
(Foto: Drazen Zigic/Freepik)

Os transtornos mentais são condições que impactam o comportamento, o humor, a cognição e as emoções de um indivíduo. Suas causas podem estar relacionadas tanto a fatores internos, como predisposição genética e dificuldades no gerenciamento emocional, quanto a influências externas, como o ambiente social e experiências de vida.

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Esses transtornos podem interferir significativamente na rotina pessoal, profissional e social, comprometendo a qualidade de vida do indivíduo. Entre os principais tipos de transtornos mentais, destacam-se:

  • Transtornos de ansiedade, como Síndrome do Pânico e Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG);
  • Transtornos depressivos, incluindo depressão de modo geral e depressão pós-parto;
  • Transtornos neurocognitivos, como Alzheimer e Parkinson;
  • Transtornos do neurodesenvolvimento, entre eles o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);
  • Transtornos psicóticos, como esquizofrenia e transtorno delirante;
  • Transtornos alimentares, que envolvem padrões disfuncionais de alimentação;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), caracterizado por pensamentos intrusivos e comportamentos repetitivos;
  • Fobias, medos intensos e irracionais diante de situações ou objetos específicos;
  • Dependência química, relacionada ao uso abusivo de substâncias psicoativas.

O tratamento pode envolver psicoterapia individual ou em grupo, além do uso de medicação, conforme a necessidade de cada caso.

Várias personalidades conhecidas sofreram com esses transtornos, nem sempre com diagnósticos conhecidos em sua época. Algumas delas pagaram bastante alto pela falta de diagnóstico e de tratamento. Muitos marcaram profundamente a história com os seus talentos. Veja, abaixo, algumas dessas personalidades de ontem e de hoje que lidaram ou lidam com transtornos mentais ou psicológicos.

1- Abraham Lincoln (1809 -1865) – depressão

O 16º presidente dos Estados Unidos, famoso por liderar o país durante a Guerra Civil Americana, preservando a integridade territorial do país e abolindo a escravidão, enfrentou episódios de depressão em pelo menos duas ocasiões de forma mais clara. De acordo com alguns de seus biógrafos, para lidar com os desafios emocionais, Lincoln utilizava o humor e a poesia como formas de aliviar o sofrimento, recorrendo a histórias e piadas para afastar pensamentos negativos e até mesmo suicidas.

Relatos de pessoas próximas ao presidente descrevem períodos de profunda tristeza, com menções de que ele chegou a considerar o suicídio. Estudos modernos sobre seu quadro sugerem que Lincoln não apenas enfrentava depressão, mas também ataques de ansiedade, condições que, aparentemente, também afetaram outros membros de sua família.

Para saber mais:

2 – Adolf Hitler (1889-1945) – personalidade narcisista, sádica ou esquizofrenia?

É natural que tentemos entender como personalidades cruéis são formadas. Por isso, não é surpreendente que Hitler tenha recebido vários diagnósticos, no decorrer dos anos. O objetivo é buscar entender o que poderia ter motivado as ações absurdas como as praticadas pelo líder nazista. Existem o mal absoluto? Como um ser humano desenvolve isso dentro de si?  E será que personalidades assim não têm “consciência” clara de que o que pratica é exatamente o mal?  Ou têm?  As hipóteses dos transtornos de Hitler vêm tanto de especialistas contemporâneos quanto de médicos que tiveram contato direto com ele. Entre os transtornos que já lhe foram atribuídos estão os de personalidade narcisista, personalidade antissocial, personalidade sadista, bipolaridade, esquizofrenia, autismo leve e até perturbações decorrentes da sífilis avançada. Ele também parecia utilizar uma gama enorme de medicamentos que incluía opiáceos e anfetaminas.

Para saber mais:

3- Andrew Solomon (1963-) – depressão

O escritor e professor universitário tem uma gama de interesses e habilidades que vão de temas que transitam entre cultura, política e psicologia. Com formação e experiência em todas essas áreas. Em 2000, lançou um livro que se tornou sucesso editorial no mundo todo. O Demônio do Meio-Dia: Um Atlas da Depressão. Um livro de memórias que relata a depressão profunda pela qual passou.  A obra foi homenageada em 2001 com o National Book Award de não-ficção e o Lambda Literary Award para autobiografia ou memórias. Em 2002, foi finalista do Prémio Pulitzer de Não Ficção Geral.  A obra é interessante, justamente, por partir da própria batalha do autor contra a depressão. Até hoje o livro é considerado referência sobre o tema, tanto para leigos quanto para especialistas.
Para saber mais:

4 – Buzz Aldrin (1930 -) – alcoolismo e depressão

Aldrin foi o segundo homem a caminhar na Lua durante a histórica missão Apollo 11, em 1969. Em sua biografia, ele compartilha que, ao retornar à Terra, enfrentou um profundo sentimento de falta de propósito. Esse estado de espírito contribuiu para o fim de seu casamento e o levou a se isolar, buscando no álcool uma forma de escapar dos pensamentos depressivos. Após enfrentar e superar o alcoolismo e a depressão, Aldrin assumiu o cargo de diretor na Associação Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, dedicando-se à causa.

Para saber mais:

  • Nenhum sonho está longe demais: Lições de vida de um homem que andou na lua – Ken Abraham e Buzz Aldrin|2018
  • Reaching for the Moon – Buzz Aldrin| 2018

5 – Catherine Zeta-Jones (1969-) – bipolaridade

Zeta-Jones revelou publicamente seu diagnóstico e se prontificou a oferecer apoio a pessoas que enfrentam o transtorno bipolar. Em entrevista à revista People, a atriz declarou: “Ninguém precisa sofrer em silêncio” e afirmou que, se conseguir encorajar ao menos uma pessoa a buscar ajuda, sua experiência terá valido a pena.

Para saber mais:

 6 – Clarice Lispector (1920 – 1977) – depressão

Celebrada por suas obras profundas, que exploram tramas psicológicas e revelam a complexidade do cotidiano humano, a escritora ucraniana naturalizada brasileira, é reconhecida como uma das mais brilhantes autoras do século 20. Lispector, no entanto, enfrentou episódios de depressão após sofrer queimaduras graves no braço e na mão ao adormecer com um cigarro aceso. Ela também enfrentou depressão pós-parto após o nascimento de seu filho Pedro, que mais tarde seria diagnosticado com esquizofrenia.

Em sua última entrevista, concedida em 1977 ao programa Panorama da TV Cultura, Clarice deixou transparecer aspectos de seus conflitos internos, mostrando sinais de exaustão e descontentamento consigo mesma. Questionada sobre a morte e o processo criativo, respondeu de forma emblemática: “Bom, agora eu morri, vamos ver se eu renasço de novo. Por enquanto, eu estou morta, estou falando de meu túmulo.”

Para saber mais:

7- Charles Darwin (1809 – 1882) – ansiedade, síndrome do pânico e agorafobia

O renomado biólogo inglês Charles Darwin, autor de A Origem das Espécies (1859), não apenas registrava em seus diários e cartas os resultados de suas viagens e descobertas científicas, mas também compartilhava relatos sobre sua saúde. Entre os sintomas descritos em mais de 400 cartas estão insônia, lapsos de consciência e a sensação de morte iminente.

Após retornar das Ilhas Galápagos, onde iniciou o desenvolvimento da Teoria da Evolução, Darwin tornou-se um recluso. Especialistas sugerem que ele sofria de transtornos como ansiedade, síndrome do pânico e agorafobia, um intenso medo de espaços abertos ou lugares públicos. Embora sua viagem a bordo do HMS Beagle tenha sido crucial para sua teoria, poucos sabem sobre os desafios emocionais e psicológicos enfrentados pelo cientista em sua vida posterior.

Para saber mais:

 

8- Edgar Allan Poe (1809 – 1849) -transtorno bipolar, depressão e alcoolismo

Célebre autor de contos de terror, Allan Poe viveu uma existência marcada por vícios, mistérios e desequilíbrio. Esse poeta norte-americano criou personagens complexos, como William Wilson, que refletiam transtornos mentais.  Entretanto, sua própria vida parecia um romance sombrio, moldado por um espírito instável e uma alma atormentada, que o levavam repetidamente ao abuso do álcool. Em várias ocasiões, foi encontrado nas ruas em estado psicológico deplorável.

Em algumas de suas cartas, Poe menciona pensamentos suicidas, e há indícios de que ele sofria de transtorno bipolar severo. A morte de sua esposa e prima, Virginia, em janeiro de 1847, mergulhou o escritor em uma profunda depressão, levando-o a buscar refúgio na bebida. Esse período marcou um dos momentos menos produtivos de sua carreira literária.

Para saber mais:

9- Edvard Munch (1863 – 1944) – agorafobia e depressão

O aclamado pintor norueguês Edvard Munch lidava com problemas como depressão e agorafobia, uma condição marcada pelo medo de estar em locais amplos ou cercado por multidões. Além disso, Munch passou por colapsos nervosos e foi assombrado por alucinações. Supõe-se que essas experiências perturbadoras tenham influenciado diretamente a criação de sua icônica obra O Grito, concluída em 1893.

Para saber mais:

10 – Ernest Hemingway (1899 – 1961) – depressão

Hemingway, considerado um dos maiores escritores norte-americanos do século 20, teve uma vida marcada por turbulências. O suicídio de seu pai, ocorrido quando Hemingway tinha 29 anos, influenciou profundamente sua obra, tornando o tema recorrente em seus escritos. Enfrentando uma série de problemas de saúde, como depressão, perda de memória, diabetes e hipertensão, o autor tirou a própria vida utilizando a mesma pistola que pertencera a seu pai.

Para saber mais:

  • Ernest Hemingway: O romance de uma vida, Carlos Baker (Civilização brasileira, 1971).
  • O jovem Hemingway, Peter Griffin (Jorge Zahar, 1987).
  • Hemingway em Cuba, Norberto Fuentes (L&PM Pocket, 1986).
  • Hemingway na Espanha, Eric Nepomuceno (L&PM Pocket, 1991).
  • Papa Hemingway, E. Hotchner (Civilização brasileira, 1967).

11 – Francisco Goya (1746 – 1828) -depressão e alucinações

O famoso pintor espanhol, frequentemente, citado como um velho mestre e o primeiro artista verdadeiramente moderno, aos 46 anos, foi acometido por uma doença (não se sabe ao certo) que lhe provocava tonturas, enxaqueca, fraqueza nos braços e dificuldades na visão e audição. Esses sintomas o levaram a desenvolver depressão, além de episódios de alucinações e delírios. Goya também sofreu uma drástica perda de peso. Todos esses problemas influenciaram profundamente sua produção artística, que assumiu um tom mais obscuro e sombrio.

Para saber mais:

12- Franz Kafka (1883-1924) – depressão

Franz Kafka, marcado por um histórico de abusos psicológicos cometidos por seu pai, com quem conviveu até a idade adulta, desenvolveu uma depressão profunda. Essa condição se agravou ainda mais após seu diagnóstico de tuberculose aos 34 anos. O transtorno psicológico impactou significativamente sua vida afetiva, sendo possivelmente um dos fatores que levaram ao término de seu segundo casamento. Apesar dos desafios, Kafka conseguiu enfrentar a doença, canalizando seu desconforto e sua visão sombria da existência para as páginas de suas obras, que refletem intensamente suas angústias e inquietações.

Para saber mais:

13- George Byron (1788-1824) – “louco, mau e perigoso?” –  Psicopatia e outros transtornos

O 6.º Barão de Byron, conhecido como Lord Byron, foi um poeta britânico e uma das figuras mais influentes do romantismo. O poeta britânico teve uma vida de escândalos e dívidas. Foi considerado por algumas de suas amantes louco, mau e perigoso. Biógrafos e estudiosos de comportamento avaliam seus comportamentos como que apontando uma certa psicopatia e outros transtornos. Também sofria de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e autismo leve.

Para saber mais:

  • Algumas obras: Horas de ócio (1807), A peregrinação de Childe Harold (1911), O corsário (1814), Lara (1814), O cerco de Corintho (1816), o canto III de a Peregrinação de Childe Harold (1816), O preso de Chillon (1816), Don Juan (1819), Mazeppa (1819), Caim (1921).
  • Lord Byron 1
  • Lord Byron 2
  • Lord Byron 3

14 – George III (1738- 1820) – porfíria ou bipolaridade?

Conhecido como “o louco que perdeu a América”, George III governava a Inglaterra durante a Independência dos Estados Unidos. Diversas teorias buscaram explicar os episódios de aparente insanidade do monarca.

Uma das hipóteses mais aceitas sugere que o rei sofria de porfiria, uma doença hereditária caracterizada por sintomas como dores musculares, urina de tonalidade avermelhada ou amarronzada e alucinações. Registros históricos indicam que George III apresentava exatamente essas manifestações.

Entretanto, estudos mais recentes têm questionado essa teoria. Pesquisas apontam semelhanças significativas entre o comportamento do monarca e os episódios de mania observados em indivíduos com transtorno bipolar, trazendo novas perspectivas sobre sua condição.

Para saber mais:

15 – Gwyneth Paltrow (1972 -) – depressão pós-parto

Essa atriz, cantora e escritora norte-americana em uma de suas entrevistas falou sofre a terrível depressão pós-parto que sofreu, no nascimento de seu segundo filho. Para ela, a situação foi surpreendente e, extremamente, difícil, justamente por ter passado por um primeiro parto de forma tranquila. Na ocasião, julgou-se uma mãe terrível e uma má pessoa.

Para saber mais:

  • Alguns livros: Intuitive Fasting: The Flexible Four-Week Intermittent Fasting Plan to Recharge Your Metabolism and Renew Your Health (Dr Will Cole e Gwyneth Paltrow), Livable Luxe (Brigette Romanek e Gwyneth Paltrow), The Clean Plate: Eat, Reset, Heal (Gwyneth Paltrow)
  • Alguns filmes: Se7en- Os sete crimes capitais (1995), Emma (1996), Shakespeare apaixonado (1998), De caso com o acaso (1998), O talentoso Ripley (1999), O amor é cego (2001), Homem de ferro (2008), Homem de ferro 2 (2010), Contágio (2011), Homem de ferro 3 (2013), Vingadores- Guerra infinita (2018), Homem Aranha – de volta ao lar (2017), Vingadores ultimato (2019).
  • https://mentesaudavel.integrativo.com.br/indicacoes/artistas-e-celebridades-que-se-abriram-sobre-transtorno-mental/

16 – Harriet Tubman (1822 – 1913) – narcolepsia

Abolicionista e ativista americana. Harriet foi uma das figuras mais emblemáticas do movimento abolicionista nos Estados Unidos do século 20. Ela era filha de escravos, portanto, nasceu escrava, mas conseguiu a liberdade. Após sua fuga, dedicou-se a resgatar outros escravizados, conduzindo cerca de 19 missões bem-sucedidas que libertaram aproximadamente 300 pessoas, entre amigos, familiares e desconhecidos, por meio da Underground Railroad — uma rede clandestina de ativistas e abrigos que ajudava escravizados a escapar.

Harriet sofria de fortes dores de cabeça, convulsões e narcolepsia — um distúrbio que provoca episódios súbitos e incontroláveis de sono. Sintomas que, provavelmente, seriam consequência de um episódio traumático: quando ainda era escrava, Harriet foi atingida na cabeça por um objeto de chumbo lançado por um capataz, que mirava outro indivíduo. O impacto foi tão violento que chegou a rachar seu crânio, deixando sequelas permanentes.

Para saber mais:

17- Isaac Newton (1643 -1727) – bipolaridade

O matemático, físico e inventor inglês, responsável por desenvolver a Lei da Gravidade, teve uma vida marcada por comportamentos peculiares e intensos. Embora tenha falecido na primeira metade do século 18, seu temperamento e suas ações continuam a intrigar especialistas.

Relatos apontam que Newton passava por períodos de euforia extrema e ira descontrolada. Em um episódio particularmente sombrio, acredita-se que ele tenha tentado incendiar sua própria casa com os pais trancados dentro. Além disso, ele enfrentava crises de depressão e alucinações, levando muitos pesquisadores a sugerirem que ele poderia sofrer de transtorno bipolar.

Newton também era conhecido por seu isolamento. Passava grande parte do tempo recluso, imerso em experimentos, incluindo práticas incomuns, como enfiar um palito no próprio olho em um quarto escuro para investigar a propagação da luz. Desde a infância até a velhice, sua solidão era uma constante, e registros da época apontam que sua convivência com outras pessoas era difícil devido às suas mudanças bruscas de humor, reforçando a hipótese de transtornos psicológicos.

Curioso e profundamente enigmático, Newton permanece uma figura fascinante.

Para saber mais:

18 – John Forbes Nash (1928 – 2015) – esquizofrenia e depressão

Um dos maiores matemáticos recentes, John Nash estudou a teoria dos jogos, a geometria diferencial e as equações diferenciais parciais. Atuou como matemático sénior de Investigação na Universidade de Princeton. Nash sofria de esquizofrenia e depressão, além de possuir baixa autoestima. Passou anos em hospitais psiquiátricos, até abandonar os tratamentos impostos a ele. John Nash faleceu aos 86 anos em um acidente de carro.

Para saber mais:

  1. Júlio César (100 a.C. – 44 a.C.) – epilepsia

O renomado comandante romano ganhou fama por suas conquistas territoriais, por assumir o cargo de ditador após chegar ao poder e por ter supostamente proferido a célebre frase “Até tu, Brutus?” ao ser assassinado por um grupo de senadores, entre os quais estava Brutus, a quem ele considerava um amigo.

Um aspecto menos conhecido de sua trajetória é que ele sofria de crises de epilepsia, uma condição caracterizada por convulsões.  Alguns relatos do filósofo Plutarco mencionam um possível episódio epiléptico de Júlio César, no qual “seu corpo tremia e alguns papéis que segurava caíram de suas mãos”.

Outros registros históricos também parecem corroborar os sintomas apresentados pelo líder romano. Curiosamente, as civilizações antigas já tinham conhecimento dessa condição, conhecida na época como “doença da queda”.

Para saber mais:

20 – Leonardo da Vinci (1452 – 1519) – TDAH

Com base em materiais históricos, pesquisadores identificaram que, muito provavelmente, Da Vinci sofria de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Essa condição pode ter contribuído para sua mente inquieta e sua capacidade de criar invenções que ninguém jamais havia imaginado. Não é incomum que ícones da inteligência, ao desafiar os limites do convencional, sejam frequentemente vistos como excêntricos ou até mesmo loucos. O grande número de obras inacabadas e sua conhecida procrastinação também podem ter relação com esse fato.

Para saber mais:

  • Biografia: Leonardo da Vinci, Walter Isaacson, 2017.
  • Biografia de Leonardo da Vinci (Walter Isaacson) – Piccinicast 85
  • Leonardo da Vinci, vida e obra
  • Algumas obras: Ginevra de Benci (1478) Virgem das Rochas (1486), Dama com Arminho (1489), Homem Vitruviano (1490), A última ceia (1498), Salvator Mundi (1500), Monalisa (1506), Autorretrato (1512), São João Batista (1513)

21 – Luciana Vendramini (1970-) – TOC

A atriz e ex-modelo brasileira, atualmente, com 54 anos já falou sobre sua condição de saúde em algumas entrevistas. Segundo ela, ter TOC – Transtorno obsessivo compulsivo significa lidar diariamente com o surgimento de novas compulsões, como subir e descer o elevador repetidamente, lavar as mãos constantemente ou tomar banhos intermináveis. Os rituais chegaram a um ponto tão extremo que, por três anos, entre 1999 e 2002, ela deixou de sair de casa e abandonou o trabalho. A situação se agravou bastante devido à resistência inicial em usar medicação, acreditando que apenas a terapia seria suficiente para a cura. No entanto, ao iniciar o tratamento medicamentoso, em cerca de quatro meses já houve uma transformação significativa.

Para saber mais:

22- Ludwig van Beethoven (1770 – 1827) – Transtorno de bipolaridade

Considerado uma figura indomável, Beethoven enfrentou inúmeros desafios pessoais e emocionais. Após ser espancado pelo pai na infância, sofreu perda auditiva precoce, o que, segundo relatos, o levou a pensamentos suicidas. Apesar de sua energia e intensidade criativa, o compositor atravessava períodos de depressão profunda, agravados pelo vício em álcool e ópio.

Rebelde às convenções musicais da época, suas composições desafiavam padrões, como na emblemática abertura da Sinfonia nº 5 em Dó Menor (1808), frequentemente associada a sua suposta “loucura”. Dotado de humor negro e sarcasmo afiado, Beethoven era descrito como genial e imprevisível.

Estudiosos sugerem que sua saúde mental, já instável, deteriorou significativamente aos 26 anos, quando se acelerou a perda da audição. Tudo leva a crer que sofria de transtorno bipolar. Ele alternava entre explosões criativas e profundas crises melancólicas. Beethoven faleceu em decorrência de cirrose hepática, consequência de seu alcoolismo, deixando um legado incomparável na história da música.

Para saber mais:

23 – Machado de Assis (1839 – 1908) -depressão

Um dos maiores escritores em língua portuguesa, o maior expoente da literatura brasileira, Machado de Assis era frequentemente tomado por tristeza e melancolia, sentimentos que marcaram sua vida de forma profunda. A perda da esposa, em 1904, intensificou ainda mais sua depressão. Esse estado de espírito, aliás, é um tema recorrente em suas obras, refletindo a complexidade emocional que o acompanhava.

Para saber mais:

  • Algumas obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas – 1881, Dom Casmurro – 1899, O alienista – 1882, Quincas Borba -1891, A cartomante – 1884, Helena -1876, O espelho – 1882, Esaú e Jacó – 1904, Casa Velha – 1886, várias histórias – 1896, Pai contra mãe – 1906.
  • Resumo sobre machado de Assis – vida e obra | série autores
  • Memórias Quase Póstumas de Machado de Assis, de Álvaro Cardoso Gomes, 2019. – o livro une fatos reais e ficcionais sobre a vida de Machado de Assis.
  • Algumas biografias publicadas de Machado de Assis:Alfredo Pujol (Machado de Assis, 1917); Lúcia Miguel Pereira (Machado de Assis – estudo crítico e biográfico, 1936); Manuel José Gondim da Fonseca (Machado de Assis e o hipopótamo, 1960)

24- Marco Aurélio (121 – 180) – Psicopatia?

Lembrado como um governante culto e bem-sucedido, Marco Aurélio, conhecido como o “imperador filósofo”, dedicou grande parte de sua vida ao estudo da filosofia e era seguidor do Estoicismo, uma das principais escolas do pensamento helenístico.  Alguns historiadores, no entanto, retratam um homem por vezes cruel, seja com pessoas seja com animais. O que poderia indicar algum transtorno.

Para saber mais:

25- Maria I de Portugal (1734 – 1816) – Insanidade ou profunda depressão?

Conhecida como Maria, a Louca, a mãe de Dom João VI foi rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 1815 até sua morte. Seu declínio mental começou aos 47 anos, com pesadelos e visões do pai falecido. Na década de 1790, um surto em um teatro de Lisboa tornou pública sua condição, marcada por episódios religiosos e paranoicos.

Maria tinha ataques explosivos, insultava confessores, temia crucifixos e acreditava estar condenada à perdição eterna. Em 1792, o médico Francis Willis, famoso por tratar George III, foi contratado para atendê-la.  Seu tratamento, que incluía camisa de força e purgantes, foi infrutífero.  Atualmente, há várias contestações sobre esse diagnóstico de loucura de Maria I. Algumas descrições de sua vida mostram situações que podem designar profunda depressão justificada, em grande parte, por consecutivas perdas de entes queridos.

Para saber mais:

26 – Maurício Mattar (1964 -) – Bipolaridade

Ator, cantor e compositor brasileiro, Maurício Mattar teve períodos um tanto controversos na mídia. Algumas vezes, por abuso de substâncias. Atualmente, tem levado uma vida mais tranquila e se dedicado mais a criação de cavalos e gado. Há algum tempo, ele assumiu o transtorno bipolar.

Para saber mais:

  • Alguns programas de TV de que participou: A viagem – 1994, Dona Xepa – 2013, Pedra Sobre Pedra – 1992, Roque Santeiro – 1985-1986, Louca Paixão – 2016, Lua Cheia de Amor – 1990 -1991, Pacto Brutal – 2022, O fim do mundo – 1996, Bambolê – 1987-1968, A Padroeira – 2001 – 2002, Maurício Mattar – 20 anos de música – desde 2015, O profeta – 2006-2007, Mulher 1998-1999, Na forma de lei – 2019, A lua me disse -2005, o Salvador da Pátria – 1989, Cambalacho -1986.
  • Maurício Mattar: “aos 60 anos, eu quero escrever uma nova história” – MFcast #33

27 – Michelangelo (1475- 1564) – TOC e autismo

O gênio por trás de obras icônicas, como a Estátua de Davi, a Pietà e os magníficos afrescos da Capela Sistina, tinha uma mente inquieta e um comportamento peculiar. Relatos indicam que Michelangelo enfrentava dificuldades significativas em se comunicar e se relacionar com as pessoas, dedicando quase todo o seu tempo e energia ao trabalho. Com base nesses traços, alguns especialistas sugerem que ele poderia ter sofrido de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e, provavelmente, um grau de autismo mais leve.

O escultor e pintor renascentista deixou um legado artístico incomparável, que inclui não apenas os impressionantes painéis da Capela Sistina, mas também cerca de 200 esculturas. Contudo, nos últimos anos de sua vida, Michelangelo foi acometido por uma doença que afetou justamente suas ferramentas mais preciosas: as mãos.

Um estudo britânico de 2016 apontou que ele sofria de artrite crônica, condição que causa rigidez e deformações nas articulações. A conclusão foi baseada, entre outras evidências, em três retratos de Michelangelo feitos por volta dos seus 60 anos, nos quais é possível observar protuberâncias em suas mãos.

Apesar da dor intensa e da perda gradual de habilidade manual, Michelangelo continuou a trabalhar incansavelmente até o fim de sua vida, falecendo aos 88 anos, deixando um legado que transcende os séculos.

Para saber mais:

28 – Nikola Tesla (1856 – 1943) – TOC

O inventor, engenheiro eletrotécnico e engenheiro mecânico sérvio, conhecido, especialmente, por suas contribuições ao projeto do moderno sistema de fornecimento de eletricidade em corrente alternada. É reconhecido como um gênio, mas também como uma pessoa extremamente excêntrica, que tinha muita dificuldade de se relacionar com as pessoas.  Além disso, conta-se que ele tinha pavor de coisas com formas arredondadas e joias, se recusava a tocar cabelos, tinha verdadeira obsessão pelo número 3 e só usava talheres que ele mesmo polia várias vezes. Tudo indica que sofria de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) severo.  

Para saber mais:

29- Cândido Portinari (1903 – 1962) – envenenamento por tintas (chumbo)

Considerado um dos mais importantes pintores brasileiros de todos os tempos, e o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional, Portinari sofreu por intoxicação de chumbo, oriundo de tintas que utilizava em suas pinturas. Passou por algumas crises. Entre os sintomas por intoxicação de chumbo estão: cefaleia, irritabilidade, tremor muscular, alterações de personalidade, dor abdominal, vômitos, anemia, delírios, convulsões, etc.

Para saber mais:

30 – Rita Lee (1947- 2023) – Bipolaridade

Em algumas entrevistas, a cantora contou o fato de que a vida toda oscilou entre momentos de euforia e depressão. Ela sentia falta de saber lidar com determinados estresses emocionais vivenciados no decorrer da vida. Quando ouviu o diagnóstico sentiu que finalmente entendia o que se passava consigo. Sentiu-se tranquilizada, porque começava a entender e encaixar determinados acontecimentos.  Rita falava da solidão que sentia tanto nos momentos eufóricos quanto nos depressivos.

Para saber mais:

  • Algumas de suas músicas mais conhecidas (composição própria ou de outros): Erva venenosa (2000), Lança Perfume (1980), Mania de Você (1979), Jardins da Babilônia (1988), Ovelha negra (1975), Amarelo, azul e branco (2021), Amor e sexo (2003), Desculpe o quê (1983), Agora só falta você (1975), Voando (2024), Doce vampiro ( 1979), Caso sério (1980), Minha vida (2001), Baila Comigo (1980),  Menino bonito (1974), Chega mais (1979),  Bem- me-quer  (1980), Xuxuzinho (1987), Esse tal de Roque Enrow (1975), Pagu (2000), Papai me empresta o carro (1979), Nem luxo, nem lixo (1980).
  • https://mentesaudavel.integrativo.com.br/indicacoes/artistas-e-celebridades-que-se-abriram-sobre-transtorno-mental/

 

31 – Ricardo Boechat (1952- 2019) – depressão

“É importante não esconder a depressão, não a tratar na clandestinidade. É importante aceitá-la e combatê-la, e todo o silêncio de todo o doente e de quem está a sua volta dificulta a recuperação. E essa necessidade de não fazer segredo, além da sinceridade que faço questão de manter na relação com os ouvintes, é a razão deste depoimento pessoal que estou dando para vocês”, disse o jornalista em 2015 quando teve de se afastar do trabalho para tratar sua depressão.

Para saber mais:

32 – Roberto Carlos (1941-) -TOC

Em uma de suas entrevistas, o cantor admitiu sofrer de TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo, destacando algumas questões importantes de seu dia a dia. “Não são só manias. É a questão do TOC, o Transtorno Obsessivo Compulsivo. Não se trata de se livrar dessa ou daquela mania, mas de tratar o problema como um todo. Determinadas coisas me angustiam hoje menos do que antes.”

Para saber mais:

  • Algumas de suas músicas (composição própria e outras): Amigo (1977), Amor sem limite (2000), Lady Laura (1978), Esse cara sou eu (2012), Como é grande o meu amor por você (1967), Detalhes (1971), Nossa senhora (1993), Amada, amante (1971), Jesus Cristo (1970), Outra vez (1977), Rotina (1973), Meu querido, meu velho, meu amigo (1979), Mulher de 40 (1996), Você como vai (1972), Luz divina (1991).
  • Roberto Carlos e a polêmica biografia não autorizada, no festival de sucessos • livro aberto
  • A história da biografia não autorizada de Roberto Carlos
  • Roberto Carlos: Por isso essa voz tamanha, Jotabê Medeiros, Elohim Barros, e outros.
  • Roberto Carlos em Detalhes, Paulo César de Araújo
  • O réu e o rei: Minha história com Roberto Carlos, em detalhes, Paulo Cesar de Araújo

33- Santos Dumont (1873 – 1932) -depressão ou neurastenia

Em 1928, um evento trágico abalou profundamente Santos Dumont: amigos que planejavam homenageá-lo com um sobrevoo sobre o navio que o trazia da Europa sofreram um acidente fatal. A tragédia intensificou suas crises, tornando-se um marco no agravamento de sua saúde mental.

Cartas trocadas com amigos, recibos de farmácias e registros de consultas médicas mostram que Dumont travou uma luta constante para manter a lucidez. Ele buscou tratamento em clínicas de repouso na Europa e consultou psiquiatras renomados no Brasil, mas sua condição continuou a se deteriorar. Em 1931, escreveu: “Esta é a primeira carta que redijo após passar dois meses acamado. Talvez amanhã eu finalmente vista roupa e calçados”.

Acometido por um quadro severo de depressão ou neurastenia – transtorno caracterizado por esgotamento extremo, apatia e pessimismo –, Dumont enfrentou anos de sofrimento. Seus biógrafos divergem sobre os motivos exatos que o levaram ao suicídio, mas concordam que sua saúde mental já estava extremamente fragilizada.

Em 1932, aos 59 anos, o aviador e inventor brasileiro, amplamente reconhecido pelo icônico 14-Bis, tirou a própria vida em um hotel no litoral paulista, encerrando tragicamente a trajetória de um dos maiores pioneiros da aviação.

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34- Sidarta Gautama (aprox.  563 a.C. a 483 a.C) – depressão

Sidarta, de acordo com a história, era um príncipe da região do Nepal. Seu pai, na tentativa de protegê-lo da miséria e do sofrimento humano, o manteve enclausurado dentro dos muros do palácio. No entanto, já adulto, Sidarta teve seu primeiro contato com a realidade da vida ao se deparar com um homem velho e debilitado. Intrigado, decidiu explorar o mundo além do palácio, onde encontrou um homem doente e um corpo em decomposição. Essas visões o abalaram profundamente, levando-o à depressão, mas também despertando nele o desejo de abandonar a realeza e buscar um caminho espiritual para aliviar o sofrimento humano. Nessa jornada, ele se tornou o Buda, e suas lições deram origem ao budismo.

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35- Sylvia Plath (1932 – 1963) – depressão

Poeta, romancista e contista norte-americana, Sylvia Plath sofreu de depressão durante toda a sua vida. Em 1962, ela escreveu “A Redoma de Vidro”, livro em que detalha sua luta contra a doença. No ano seguinte, aos 30 anos, Sylvia cometeu suicídio por não suportar mais viver deprimida. Em 2009, um de seus filhos também cometeu suicídio, por depressão.

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36- Vincent Van Gogh (1853 – 1890) -Bipolaridade e esquizofrenia

O pintor holandês é retratado como dono de uma personalidade excêntrica e humor estável. Segundo consta, enfrentou recorrentes episódios psicóticos nos últimos anos de sua vida. Diagnósticos sugeridos por alguns estudos, como o revelado em Revista Americana de Psiquiatria, apontam depressão, transtorno bipolar, epilepsia e esquizofrenia.

A vida de Van Gogh foi marcada por crises emocionais e pelo abuso de álcool, especialmente do absinto, bebida popular entre os boêmios franceses da época. O transtorno bipolar e os episódios de abstinência agravaram seu estado psicológico. Um dos registros mais emblemáticos desse período é o autorretrato Self-Portrait with Bandaged Ear (1889), no qual ele aparece com a orelha envolta por uma faixa branca—consequência do famoso episódio em que amputou parte de sua própria orelha direita.

Considerado um dos maiores gênios do pós-impressionismo, Van Gogh teve uma trajetória de sofrimento e solidão. Suas crises psiquiátricas, alucinações e convulsões culminaram em sua morte precoce: aos 37 anos, dois anos após o incidente com a orelha, ele tirou a própria vida.

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37- Virginia Woolf (1882 – 1941) -depressão

Essa escritora britânica foi uma das precursoras do uso do fluxo de consciência (o desenvolvimento do pensamento da personagem, não apenas um monólogo interno), técnica que marcou seu estilo, assim como  o de James Joyce e de William Faulkner. Ao lado de  Gertrude Stein, é uma das autoras mais importantes do modernismo clássico. A escritora britânica sofria de crises sucessivas de depressão e, em 1941, acabou por suicidar-se.

Para saber mais:

  • Algumas de suas obras: Dalloway (1925), Orlando: Biografia (1928), As ondas (1931), Flush: uma biografia (1933), A marca na parede (1917), O quarto de Jacó (1922), Um teto todo seu, As mulheres devem chorar… ou se unir contra a guerra, Ao farol, Profissões para mulheres e outros artigos.
  • Os diários de Virginia Woolf: Uma seleção (1897-1941)
  • Sou dona da minha alma: O segredo de Virginia Woolf, Nadia Fusini
  • Virginia Woolf – 12 FATOS sobre a vida e obra da escritora
  • A vida de Virginia Woolf

38- Winston Churchill (1874 -1965) – transtorno bipolar

O todo poderoso primeiro-ministro da Grã-Bretanha, que liderou o país durante a Segunda Guerra Mundial, entrando para a história como um grande estadista sofria de problemas mentais. Ele sofreu de crises de depressão no decorrer de toda a sua vida. Aos períodos de crise, ele chamava de “cão negro” que o perseguia. Em alguns momentos chegou a pensar em suicídio. Ele também sofria de insônia e tinha várias manias.  Hoje seu sofrimento é reconhecido como de alguém portador de transtorno bipolar.

Para saber mais:

39 – Wolfgang Amadeus Mozart (1756- 1791) – Síndrome de Tourete

Esse grande músico é amplamente reconhecido como um dos mais talentosos da história, responsável por algumas das composições mais brilhantes já criadas. No entanto, um aspecto menos conhecido de sua vida são seus textos inusitados e recheados de humor escatológico. Cartas, diários e até algumas composições do gênio austríaco trazem inúmeras referências a traseiros, fezes e outras irreverências.

Além desse traço peculiar, há relatos de que Mozart apresentava diversos tiques motores e verbais. Com base nesses registros e em seus escritos excêntricos, alguns especialistas sugerem que ele poderia ter sofrido da Síndrome de Tourette.

Para saber mais:

Mozart Sisters, 2010.

40 – Zizi Possi (1956- ) – depressão

Em entrevistas nas quais falou sobre o assunto, a cantora falou de seu sofrimento e de algumas crises e destacou que acredita, pelo menos, nos seu caso foi assim, que a depressão é resultado de um desequilíbrio químico no cérebro, causado pela ausência de certas substâncias. O seu tratamento envolveu o acompanhamento de um psiquiatra, a ajuda de um terapeuta budista e um mergulho na espiritualidade. Além disso, o tempo desempenhou um papel importante no processo de recuperação.

Para saber mais:

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