Ao Saúde Debate, Luiz Henrique Picolo Furlan, da Unimed Paraná, explicou como as novas tecnologias impactam os valores dos planos individuais e coletivos
A incorporação de novas tecnologias – seja em equipamentos, procedimentos e medicação – altera os custos das operadoras de planos de saúde. Com a Resolução Normativa 470, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em vigor desde julho de 2021, o rol de procedimentos agora é atualizado a cada 180 dias. Com isso, as novas tecnologias em saúde trazem impactos nos planos e aos usuários.
Leia também: Novos modelos de negócio e os desafios da saúde suplementar
Luiz Henrique Picolo Furlan, cardiologista que atua na Unimed Paraná fazendo avaliação de novas tecnologias e valor em saúde, explicou ao Saúde Debate como todas essas mudanças impactam os valores dos planos individuais e coletivos. “Tecnologia em saúde são todos os recursos e insumos que utilizamos para prestar cuidado em saúde. São os medicamentos, equipamentos, prontuário eletrônico, um protocolo clínico… A incorporação de tecnologias em saúde é um dos elementos que mais impacta o aumento do custo assistencial. Outro fator importante é o envelhecimento da população”, destaca.
Segundo Furlan, os avanços nas últimas décadas vêm sendo expressivos, o que reflete diretamente em tecnologias que ajudam no manejo e cuidado, além de reduzir a mortalidade. “Por outro lado, toda vez que surge uma nova tecnologia, ela chega com um custo maior do que a tecnologia disponível. Então, isso traz uma pressão no ponto de vista do financiamento da saúde”, esclarece.
Acompanhe a entrevista completa:
Fonte: Saúde Debate