Unimed Londrina quer melhorar a gestão de resíduos dentro da cooperativa
A Unimed Londrina realizou um estudo com base nos resíduos gerados e separados pelos colaboradores da cooperativa. O resultado desta ação foi apresentado aos gerentes e analistas que receberam informações sobre os impactos do descarte correto no âmbito econômico para a cooperativa e social e ambiental para a comunidade em que estamos inseridos.
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A gerente de Sustentabilidade, Fabianne Piojetti, explica que um dos objetivos do encontro foi destacar os pontos de melhorias e boas práticas a serem adotados. “A gente ressaltou quais iniciativas precisaremos implantar para estarmos em conformidade com a legislação e ainda manter o cuidado com o meio ambiente”, conta Fabianne.
O diagnóstico apresentado no encontro é fruto de um trabalho realizado durante o mês de dezembro de 2021 por uma consultoria ambiental contratada pela cooperativa. “Esta atuação foi resultado das iniciativas do Coress [Comitê de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e de Saúde] que compreendeu que, para melhorarmos os quesitos que estavam visivelmente deficientes, seria necessário conhecer a fundo a realidade”, afirma Aliny Marendaz, analista de Sustentabilidade e integrante do comitê.
Segundo a analista, o consultor ambiental, Edson Massi, acompanhado da área de Sustentabilidade, fez um levantamento usando a técnica de gravimetria para identificar por amostragem os tipos de resíduos, o volume, se o percentual desse descarte estaria adequado e quais as peculiaridades de cada unidade no descarte. “Neste estudo foi possível gerar indicadores, identificar possibilidades de melhorias e apontar os principais gaps e riscos envolvidos”, complementa Aliny.
Em dezembro de 2021, a cooperativa gerou mais de 3 toneladas de resíduos comuns, 1,97 tonelada de recicláveis e 1,68 tonelada de rejeitos/orgânicos; em novembro do mesmo ano, foram 3,27 toneladas de resíduos de saúde.
A cooperativa desembolsou, em novembro de 2021, quase R$ 10 mil para destinar os resíduos sólidos de saúde e mais de R$ 8 mil para destinar adequadamente os rejeitos/orgânicos.
Outras ações estão previstas pela equipe. “A ideia é que seja um trabalho contínuo, com o levantamento das melhorias por utilização das mesmas técnicas e identificação das reais necessidades de treinamentos, adequação de lixeiras, esclarecimento de dúvidas e acompanhamento aos fornecedores que prestam serviços de recolhimento dos resíduos”, elenca Fabianne.
Fonte: Unimed Londrina