Para acolher as crianças de modo adequado e com métodos especializados, a Unimed Francisco Beltrão estruturou o Centro de Terapias Especiais
Oferecer um serviço eficaz e que seja o ideal para o paciente e no momento certo, é um desafio para a medicina. Quando se trata de crianças que precisam de terapias especiais, o cenário se agrava. A médica Wemilda Fregonese Feltrin, diretora-presidente da Unimed Francisco Beltrão, adverte que ainda há muitos profissionais que não estão preparados para esse tipo de atendimento, o que acaba contribuindo para uma piora do quadro do paciente.
Para acolher as crianças de modo adequado e para atender a um crescente aumento na demanda por métodos especializados, principalmente para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Unimed Francisco Beltrão estruturou seu próprio Centro de Terapias especiais.
“Optamos por montar um serviço próprio com o objetivo de fornecer um serviço de qualidade elevada em um ambiente único e apropriado. No espaço, serão atendidos beneficiários Unimed que passarem por avaliação médica e houver a necessidade de tratamento especializado”, explica Wemilda.
O Centro disponibiliza terapias nas especialidades de Psicologia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia e Fisioterapia, e nos métodos ABA, Denver, Teacch, Psicopedagogia, Neuropsicologia, entre outros métodos que podem ser necessários.
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A diretora-presidente da Singular explica que, após a prescrição médica, o paciente é acolhido pela equipe de Atenção à Saúde e encaminhado para um analista do comportamento, responsável pela organização dos atendimentos e acompanhamento da evolução de cada beneficiário. Atualmente, 44 pessoas estão em tratamento no Centro.
Os casos mais comuns são de pacientes com Transtorno do Espectro Autista. A médica destaca que o diagnóstico desses pacientes nem sempre é evidente, e são muitos os aspectos de apresentação, especialmente nas formas leves.
“Existem protocolos, escalas e avaliações especializadas, realizados por um neuropediatra e com o auxílio de um profissional psicólogo especializado. São utilizadas escalas e avaliações que vão nortear a confirmação e indicação de terapias”, esclarece.
Um ponto que a médica ressalta é o papel dos pais na vida da criança autista. Para ela, o envolvimento deles em todo o processo, desde a suspeição até o diagnóstico e, principalmente, no tratamento, é que vai determinar o resultado.
Até o momento, a Unimed Francisco Beltrão vem cumprindo sua missão e atendendo a todas as solicitações dentro da rede credenciada.
“Após análise de uma auditoria especializada, e considerando as terapias de cobertura obrigatória pelo rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Clínica trará todas as demandas para um ambiente ideal para o tratamento”, garante a médica.