As 10 qualidades de um bom médico

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(Foto: Freepik)

Muito se discute sobre o comportamento ideal de um “bom paciente”, mas e quanto às principais qualidades que definem um bom médico? Você sabe quais atributos são realmente valorizados neste profissional?

Veja também: Quer ser um bom paciente? Confira 10 atitudes que podem ajudar!

Seria suficiente ser tecnicamente impecável, mesmo apresentando um comportamento relacional apenas minimamente aceitável? A realidade nos mostra que, diariamente, nos deparamos com relatos de experiências negativas em atendimentos médicos, muitas vezes associados a condutas inadequadas. Isso evidencia que a formação médica, por si só, ainda não é capaz de assegurar o desenvolvimento de um comportamento ético, empático e ideal. Há muito a ser debatido, ensinado e exigido dos médicos de hoje.

Todos nós, em algum momento, já enfrentamos situações desafiadoras que exigiram assistência médica. Diante disso, a médica e gerente de Operações e Regulação em Saúde da Unimed Paraná, Lúcia Cristina Manoel de Macedo, elencou algumas atitudes e comportamentos que são indispensáveis para a prática de uma Medicina de qualidade. “Eles refletem a indispensável combinação entre competência técnica e sensibilidade humana — dois pilares fundamentais para uma atuação médica de excelência”, disse.

Assim, segue a relação de 10 características consideradas fundamentais para o “bom médico”:

  • Empatia e escuta ativa
  • Comunicação clara e acessível
  • Humanização do atendimento
  • Responsabilidade profissional e atualização contínua
  • Ética profissional
  • Tomada de decisão compartilhada
  • Cuidado integral
  • Gestão eficiente do tempo
  • Trabalho em equipe
  • Resiliência e autocuidado

Confira as 10 qualidades do bom médico em detalhes:

  1. Empatia e escuta ativa

Demonstrar interesse genuíno pelos pacientes, ouvir suas queixas com atenção e entender suas necessidades emocionais além das físicas;

  1. Comunicação clara e acessível

Explicar diagnósticos, exames e tratamentos de forma compreensível para o paciente e sua família, evitando jargões médicos, para que o paciente se sinta seguro e suficientemente informado sobre a sua condição clínica;

  1. Humanização do atendimento

Tratar o paciente como indivíduo, considerando sua história, contexto social e emocional, não apenas entendê-lo como uma condição ou doença;

  1. Responsabilidade profissional e atualização contínua

Atuar com competência, mantendo-se atualizado em conhecimentos médicos e avanços científicos, tratamentos disponíveis e diretrizes médicas – para oferecer o melhor cuidado baseado em evidências científicas. Pautar-se sempre na ciência para a melhor prática assistencial;

  1. Ética profissional

Respeitar os princípios éticos da Medicina, como: sigilo médico, beneficência (promover o bem-estar do paciente), não maleficência (evitar causar dano ao paciente), justiça (tratar os pacientes de forma equitativa), honestidade e integridade, colocando sempre o bem-estar do paciente em primeiro lugar.

  1. Tomada de decisão compartilhada

Envolver o paciente nas decisões sobre seu tratamento, respeitando suas preferências e valores pessoais.

  1. Cuidado integral

Considerar o paciente como um todo, avaliando fatores físicos, mentais e sociais que podem impactar sua saúde e bem-estar.

  1. Gestão eficiente do tempo

Ser pontual (esta talvez seja uma das questões mais difíceis, mas que também é desejável), dedicar tempo adequado a cada paciente e evitar pressa durante as consultas, mesmo em situações de alta demanda.

  1. Trabalho em equipe

Colaborar com outros profissionais da saúde, reconhecendo a importância de um cuidado interdisciplinar objetivando melhores resultados para o paciente.

  1. Resiliência e autocuidado

Cuidar da própria saúde física e emocional para poder cuidar bem dos outros, além de saber lidar com o estresse e os desafios da profissão de forma equilibrada.

Fonte: Dicas elaboradas por Lúcia Cristina Manoel – médica e gerente de Gestão de Operações e Regulação em Saúde da Unimed Paraná

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