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Centro de Terapias Especiais da Unimed Pato Branco completa um ano: veja entrevista com presidente
Centro de Terapias Especiais da Unimed Pato Branco
O Centro de Terapias Especiais da Unimed Pato Branco foi inaugurado em abril de 2024, representando um marco na inclusão e cuidado com a saúde dos beneficiários com necessidades especiais da região.
Ricardo Antônio Hoppen, presidente da Singular, concedeu entrevista à Revista Ampla sobre o Centro — e ressaltou os impactos positivos neste último ano.
Ricardo Antonio Hoppen, presidente da Unimed Pato Branco
O Centro de Terapias Especiais foi inaugurado em 2024. Qual é o propósito central deste serviço para os beneficiários da Unimed?
O propósito do nosso Centro de Terapias Especiais é agregar como serviço próprio à nossa meta de gestão, que é gerenciar nossos custos de atendimento — além, é claro, de promover e manter a qualidade dos atendimentos a esse público.
Quais são as principais linhas terapêuticas e abordagens utilizadas no Centro? E de que forma elas contribuem para atender às diferentes necessidades dos pacientes?
De uma forma geral, a gente abrange fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional, psicomotricidade, com técnicas atualizadas. Cada caso, terá técnicas melhor indicadas para seu manejo, acompanhamento e evolução, definidas pelo profissional da área.
Quais os pontos levados em consideração ao planejar a estrutura física do Centro, considerando os diferentes públicos atendidos?
A estrutura física foi desenhada de acordo com o que cada especialidade precisa no atendimento. Então, cada consultório é dimensionado e montado conforme a necessidade.
É claro que a sala de psicomotricidade terá uma área maior, com equipamentos diferentes do que uma área de fonoaudiologia, uma área de psicoterapia. Então o planejamento ocorre dentro da necessidade de cada técnica, de cada especialidade. Mas também olhamos muito para o acolhimento: a estrutura é focada para acolher tanto o titular, quanto sua família.
Isso é muito importante quando falamos de terapias especiais: não precisamos atender corretamente só o cliente, só a criança, mas também a família que vem junto e que fará parte desse atendimento.
E como funciona a dinâmica de colaboração entre os diferentes profissionais do Centro na avaliação e acompanhamento dos pacientes?
Os profissionais agem em conjunto, com todos os casos discutidos como equipe multidisciplinar, avaliados no contexto da equipe, da evolução de cada caso em cada especialidade.
Desde a inauguração, quais foram os resultados mais significativos observados? Como tem sido a recepção e o feedback das famílias que utilizam os serviços do Centro?
O feedback tem sido bem positivo. Inclusive, pacientes saem da rede privada, onde faziam por conta própria, e optam pelo nosso centro de terapias. Pelos profissionais, pela qualificação, pela qualidade do atendimento prestado, pela qualidade do acolhimento.
Os resultados são demonstrados pelos pacientes, com a evolução dentro de seus quadros. Vemos as crianças progredindo, participando de atividades das quais antes não conseguiam, e isso é avaliado pelos boletins de desenvolvimento da criança.
Outra situação é que, muitas vezes, questionamos a rede contratada e a questão de alta. Nossos pacientes ganham alta do atendimento com essa evolução, o que dificilmente acontece na rede privada.
Centro de Terapias Especiais da Unimed Pato Branco
Qual é o papel da família no processo terapêutico dentro da filosofia do Centro? Existem iniciativas para apoiar os pais/cuidadores e para promover a integração do paciente em outros ambientes, como a escola?
Sim, os pais são também apoiados na busca por entender o paciente, e adotar diversas medidas que, tanto no ambiente escolar quanto no doméstico, visam a continuidade da terapia adotada nos centros de especialidades.
Neste primeiro ano de funcionamento, quais foram os principais desafios enfrentados na implementação e consolidação do Centro de Terapias Especiais neste primeiro ano? Como a Unimed Pato Branco está trabalhando para superá-los?
O principal desafio, sem dúvida alguma, é mão de obra qualificada. O mercado coloca novas técnicas a todo momento, mas nem sempre elas têm resultados comprovados, mas são técnicas impostas pelo mercado e cobradas pelo público — muitas vezes, ainda sem uma disponibilidade de profissionais.
Quais são as expectativas para o futuro do Centro? Há algum plano em especial que gostaria de destacar?
A expectativa é aumentá-lo. Temos que trazer essa demanda que temos no mercado externo, nos contratantes, nas clínicas credenciadas, para a nossa parte interna, nossos recursos próprios. Então, nossa meta de gestão é o aumento dos recursos e absorver cada vez mais crianças para dentro dos serviços próprios.