Quem nunca se deparou com a situação de um cartão de crédito com fatura acima do previsto, ou se viu com orçamento estourado no final de um período sem se dar conta de onde seu dinheiro foi parar? Essas situações são mais comuns do que todos imaginam e isso se dá na maioria das vezes por falta de controle dos gastos do dia a dia. A maioria das pessoas conhece bem e controla seus principais gastos, como moradia, escola dos filhos, plano de saúde, combustíveis entre outros, mas acaba não cuidando das pequenas despesas. E justamente, elas acabam sendo os vilões do orçamento familiar.
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A soma das pequenas despesas resulta em um grande volume no final de um período. Gastar R$ 20,00, R$ 30,00 na padaria, R$ 10,00 em um doce fora de hora, comprar uma água de coco durante um passeio no parque… esses gastos não recorrentes e não programáveis podem estourar o seu orçamento sem serem notados.
O que fazer para evitar que isso ocorra? Deixar de ter esses gastos é quase impossível, além de deixar até a qualidade de vida pior, e isso é um fato. A solução está no controle destas despesas, em anotar e visualizar estes gastos e não no sentido de não os ter.
Uma dica para ajudá-lo é colocar em seu orçamento mensal familiar um valor destinado a estes pequenos gastos mensais, e passar a anotar cada pequeno gasto realizado, criando o hábito de colocar em uma planilha ou app de orçamento a soma destas pequenas despesas todas as vezes em que ocorrerem, em um controle diário. Assim você terá uma imagem real de quanto está sendo gasto e quanto ainda poderá gastar até o fechamento do seu ciclo financeiro, seja ele semanal, quinzenal, mensal ou de outra forma que faça mais sentido para você.
Ter o valor sempre à mão, ajudará a decidir se aquela compra por impulso pode ser realizada ou deverá ser evitada. Este controle irá ajudá-lo no momento da decisão e diminuirá seus gastos por impulso.
Outra dica importante para evitar sustos no orçamento é incluir no mês a mês a provisão para gastos sazonais como IPTU, seguros, IPVA, revisão e manutenção de veículos, matrícula e material escolar, IR, entre outros.
Deixar para pensar nestas despesas apenas quando elas “chegarem” é mais uma forma de passar por apertos.
