Não há como negar: a vida cotidiana está cada vez mais acelerada. Compromissos, trânsito, redes sociais, informação a todo momento… um prato cheio para o estresse. Conseguir encontrar um momento para o autocuidado, às vezes, pode parecer impossível, mas saiba que esses espaços são fundamentais para controlar as consequências que o estresse, por exemplo, tem no corpo.
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Com esse foco, o Viver Bem, da Unimed Brasil, reuniu cinco consequências que o estresse pode gerar no organismo, bem como estratégias para tentar lidar melhor com cada uma. Confira:
- Queda de cabelo
A queda de cabelo, quando não acontece por fator genético, costuma estar associada a alguma questão de saúde, como, por exemplo, o estresse. Em alguns casos, o diagnóstico pode ser dificultado, já que a queda pode acontecer meses depois de um episódio estressante.
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Como combater: o primeiro passo é consultar um dermatologista. Se o seu caso realmente for de queda por estresse, o profissional poderá indicar medicamentos, produtos de uso tópico e mudanças no estilo de vida que podem incluir prática de atividade física, alimentação saudável, meditação e até acompanhamento psicológico.
- Insônia
Pode parecer contraditório que uma pessoa apresente cansaço excessivo e insônia ao mesmo tempo, mas ambos são sintomas de estresse. E cuidar do sono é essencial para evitar problemas mais graves, como hipertensão, diabetes, ganho de peso e alterações metabólicas.
Como combater: a prática de atividade física, em especial no período da manhã e início da tarde, ajuda a dormir melhor. Exercícios de relaxamento para reduzir o cansaço mental e físico, aliados a boas práticas de higiene do sono, também podem contribuir.
- Alergias e problemas de pele
Quando o sistema imunológico reage para defender o organismo do estresse, pode desencadear uma série de problemas de pele, causando irritação, coceira, vermelhidão, ardência, entre outros sintomas.
Como combater: além de gerenciar a causa do estresse, consultar um dermatologista é importante para verificar a necessidade de uso de medicamentos. Psicoterapia e técnicas de relaxamento também podem ajudar.
- Redução do desejo sexual
A redução da libido causada pelo estresse costuma estar relacionada a preocupações de diversos tipos, como trabalho, família, perda de um ente querido, experiências traumáticas, autoestima, dificuldades financeiras, entre outros.
Como combater: tratar a causa do estresse, junto com acompanhamento ginecológico, é essencial para restabelecer o desejo sexual. Atividades que promovam o relaxamento, como passeios, uma rotina de autocuidado, um hobby novo, prática de atividade física e até terapia solo ou em casal podem ajudar.
- Problemas de memória
O cortisol, conhecido como hormônio do estresse, afeta diversas funções cognitivas. Por isso, pessoas com estresse crônico podem apresentar episódios de esquecimento e até dificuldade de aprendizado. Em casos extremos, pode ocorrer até mesmo a perda total da memória relacionada a um evento traumático.
Como combater: sabe-se que dormir bem e desacelerar são boas estratégias, mas o funcionamento da memória é extremamente complexo. Por isso, consultar um profissional de saúde é essencial para entender como prosseguir.