De office boy a coordenador: a jornada de Rodrigo Cagni no Sistema Unimed

Quando ainda morava em Morretes, na região da Serra do Mar do Paraná, Rodrigo Cagni não imaginava atuar, durante sua trajetória profissional, em três Unimeds diferentes. Com 19 anos, o rapaz, até então, nunca havia saído da própria cidade quando se tornou office boy em Curitiba, atuando na Unimed Paraná. De lá para cá, já foram mais de 27 anos de história dentro do Sistema Unimed Paranaense que, assim como o início, foram marcados por desafios “impactantes” e conquistas igualmente relembradas.

Hoje, com 47 anos, o atual coordenador de T.I. da Unimed Paranaguá comenta que não sabia nem sair da rodoferroviária curitibana quando chegou à capital paranaense, em 1997. A oportunidade de trabalhar na Federação veio de um conhecido da família, cujo filho já atuava na cooperativa e indicou o rapaz para um teste. “Como office boy, eu tinha que andar por toda a cidade, então foi muito impactante, pois, até aquele momento, eu nunca tinha nem saído de Morretes. Mas, aos pouquinhos, fui quebrando essa barreira e em poucas semanas já estava bem familiarizado”, diz.

Pouco tempo depois, no entanto, surgiu a primeira promoção de Cagni dentro da cooperativa: a possiblidade de trabalhar na área de Contas Médicas. “Durante esse período, a Unimed Paraná estruturou uma área de call center, em meados de 2001, e foi por causa desse setor que eu conheci minha esposa. Ela atuava na Unimed Paranavaí, mas veio para Curitiba para essa nova área, e nos conhecemos”, relembra.

Enquanto ainda eram namorados, surgiu a possibilidade, em 2002, da colaboradora retornar à Singular. “Eu brinco que foi assim que ela me roubou da Federação, pois, eu também fui para a Unimed Paranavaí”, brinca, ao contar que, na mesma época, recebeu um convite para assumir a área de Contas Médicas e Faturamento, além da parte de informática e sistemas. “Foi na Singular que eu, de fato, entrei na área de T.I. e comecei a trilhar esse caminho que estou atualmente. Naquela época, tudo que envolvia computador se concentrava nessa área, então, como eu tinha uma certa familiaridade, tudo se encaixou.”

Durante sua jornada, Cagni decidiu buscar mais conhecimento e se aprofundar no mundo da T.I., assumindo novas responsabilidades dentro da Singular. Contudo, a vida pessoal o obrigava a ir a Curitiba frequentemente, devido a um tratamento de saúde do filho. “Meu primeiro filho nasceu prematuro e, por isso, tem necessidades especiais. Então, todo o tratamento era em Curitiba e nós vivíamos nessa ponte entre Paranavaí e a capital, o que era bem complexo na época”, relembra. Dessa forma, quando surgiu a possibilidade de se tornar analista de T.I. na Unimed Paranaguá, Cagni e a esposa decidiram abraçar a ideia.

No litoral paranaense, o profissional assumiu a responsabilidade de estabilizar o sistema da Singular e resolver os problemas que existiam. “Foi um desafio bem grande, pois o mantenedor da época era um prestador terceirizado, então precisamos trazer todo o sistema para o padrão da Unimed. E, dentro da nossa área, os ‘incêndios’ nunca cessam completamente, já que é um processo muito intenso e complexo. Então somos desafiados, de maneira positiva, constantemente”, complementa.

Tal dedicação e envolvimento com a equipe trouxe, há 10 anos, um novo convite para Cagni: assumir a coordenação da T.I da Unimed Paranaguá. “Toda a minha jornada no Sistema contribuiu para esse reconhecimento. Enquanto estive na Federação, mesmo iniciando em uma área que não era da tecnologia, eu trabalhava muito com os sistemas e aprendi muito. Essa bagagem e entendimento fez com que, na Unimed Paranavaí, pudesse contribuir com a Singular e aprender mais ainda ali, com o aumento das demandas. Então, quando fui para a Unimed Paranaguá, já tinha uma vivência muito grande na área, o que foi fundamental.”

Além disso, ter passado por três Unimeds diferentes fez com que Cagni aumentasse ainda mais a visão sobre o Sistema como um todo. “A Federação e a Singular são dois ambientes totalmente distintos, e eu levo muito essa experiência para a equipe. Na Federação as coisas são mais departamentalizadas, enquanto nas Singulares, nós temos, além dos clientes internos, também os beneficiários, prestadores e os cooperados em nossa porta, por exemplo”. Essa ‘troca de figurinhas’, como brinca o coordenador, enriquece ainda mais o trabalho de quem está na ponta. “O apoio que a Unimed Paraná promove às Singulares é excelente e extremamente importante. Sempre somos envolvidos nas discussões e recebemos treinamentos constantes, o que nos mantém atualizados quanto às mudanças que estão ocorrendo em todo o sistema. É uma relação de parceria muito produtiva e tranquila”.

Por fim, ao contar sobre a própria história, Rodrigo Cagni relembra a importância de aproveitar todas as oportunidades. “Tudo o que eu conquistei até hoje foi graças ao meu trabalho no Sistema Unimed, então devo muito a todo o investimento que as cooperativas colocaram em mim, desde a própria confiança, até os treinamentos, cursos, faculdade, pós-graduação. E há, também, aquela história de agarrar as oportunidades e sempre ter muita perseverança”, finaliza.

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