Não está fácil para ninguém. A Covid-19 imprimiu um novo ritmo à vida de todos. À dos profissionais de saúde, não é diferente. O susto foi grande para a maioria. Muitos ao escolherem essa área já intuíam os riscos, mas a realidade, na maioria das vezes, se sobrepõe às expectativas. Foi o que aconteceu em relação à essa pandemia. Todos, no entanto, mantêm a convicção de que, no mínimo, sairemos dessa mais fortalecidos.
E você o que acha? Fomos ouvir o grupo de profissionais que trabalha no Centro de Atenção Personalizada à Saúde (APS), da Unimed Paraná. Veja o que eles disseram.
“Busquei esse trabalho para ter mais conhecimento, também por saber que ajudamos e contribuímos para o bem-estar das pessoas. Além disso, aprendemos diariamente coisas novas. Eu tinha consciência de que algo assim poderia acontecer, como essa pandemia. No entanto, isso não impediu um certo medo de contrair o vírus, quando essa crise realmente se instalou.
Acredito que todos nós que estamos atuando na linha de frente temos os mesmos receios. Afinal, podemos ser assintomáticos e transmitir a grupos de risco, por exemplo, ou mesmo sermos contaminados. Não há certezas. O que podemos fazer é manter os cuidados recomendados: lavagem das mãos, limpeza da bancada de trabalho, máscara, álcool em gel, em todo lugar, inclusive no carro, lavagens das embalagens dos mercados, entre outros.
Creio que esse momento difícil, pelo qual estamos passando, servirá para adquirirmos aprendizagem, para evoluirmos como pessoa. Essa situação tem nos mostrado que todos somos iguais e precisamos um do outro, independentemente de qualquer coisa.
Penso o quanto vários profissionais, no Brasil, na linha de frente de combate ao novo coronavírus, não estão passando por desafios e momentos dramáticos. A falta de equipamentos e ou medicamentos, a demora por exames, a falta de proteção adequada, o risco de serem infectados só aumentam o estresse e o medo em suas rotinas diárias. Gratidão seria a palavra adequada a todos eles. Por isso, a colaboração da sociedade, fazendo a sua parte, também é importante”.
Francielly Hoogevonink Bica – Assistente Administrativo