Não está fácil para ninguém. A Covid-19 imprimiu um novo ritmo à vida de todos. À dos profissionais de saúde, não é diferente. O susto foi grande para a maioria. Muitos ao escolherem essa área já intuíam os riscos, mas a realidade, na maioria das vezes, se sobrepõe às expectativas. Foi o que aconteceu em relação à essa pandemia. Todos, no entanto, mantêm a convicção de que, no mínimo, sairemos dessa mais fortalecidos.
E você o que acha? Fomos ouvir o grupo de profissionais que trabalha no Centro de Atenção Personalizada à Saúde (APS), da Unimed Paraná. Veja o que eles disseram:
“Escolhi essa profissão porque a minha intenção é ajudar as pessoas a terem mais saúde. Para mim, esse momento que estamos enfrentando não é algo novo. E como a vida é feita de incertezas, procuramos nos adaptar ao cenário completamente novo da pandemia.
Aqui na APS, como estamos utilizando o recurso de teleconsulta, foi mais tranquilo. Certamente os colegas que trabalham com o atendimento presencial de pacientes moderados a graves de COVID devem estar sendo muito mais desafiados.
A Unimed provê os recursos de TI e físicos para fazermos um excelente atendimento inicial, que é o que a maioria dos pacientes precisará.
Os cuidados gerais de distanciamento social, evitar aglomerações, utilizar álcool em gel, entre outros, nos ajuda bastante.
Em relação à família, buscamos manter o isolamento social e quando nos encontramos seguimos todas as medidas de distanciamento, higienização e todos os cuidados necessários.
Há momentos em que não é fácil, quando temos pacientes, por exemplo, que evoluem de forma mais grave. Isso torna inevitável sentirmos a tristeza e aflição pelo que o paciente e a família dele estão passando. Nessas horas, precisamos refletir sobre nossas limitações e a transitoriedade da vida.
Acho que a pandemia veio tirar a falsa noção de que somos felizes apenas se tivermos o que desejamos a todo momento. Ela está nos ensinando a valorizar o que temos, agora, e de forma mais presente”.
Luiz Fernando Nicolodi – médico de família