Na coluna desta semana, a Uniprime fala sobre as instabilidades no mercado financeiro e como lidar com a situação
O ano de 2022 até agora não está nem um pouco fácil no mercado financeiro. Iniciamos o ano com uma diminuição das restrições causadas pela pandemia de Coronavírus, porém fomos surpreendidos pela guerra entre a Rússia e Ucrânia, o que criou uma serie de instabilidades econômicas em um cenário que já era bem debilitado devido as consequências dos lockdowns no mundo todo devido a 2 anos de pandemia. Mas recentemente, a China – principal mercado fornecedor do mundo – iniciou uma política de fortes restrições e lockdowns devido a uma nova onda de Coronavírus que assola aquele país.
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A consequência destes eventos é ainda mais restrição nas cadeias globais de suprimentos dos mais variados produtos. O mercado mundial vem sofrendo com falta de diversos insumos para produção de celulares, veículos, remédios e até a produção de cartões de crédito (mais especificamente, os chips utilizados nos plásticos) está prejudicada por isso. Diante disso a inflação, que já estava alta no mundo, tem uma tendência ainda maior de alta.
No mercado nacional o COPOM vem aumentando nos últimos meses a taxa SELIC, que saiu da mínima histórica de 2,00% ao ano em 2021 para 12,75% em maio de 2022, na tentativa de conter as altas de preços, dado que o aumento da Selic encarece o crédito, desestimulando assim o consumo e tornando mais atrativas as aplicações financeiras.
Porém, esta política monetária trás várias consequências às empresas, uma vez que as vendas caem, derrubando também o mercado de ações e outros produtos financeiros de renda variável.
O que fazer nesse momento?
Em momentos tão instáveis como agora, o melhor a se fazer com seu dinheiro é ter prudência, evitar gastos desnecessários, buscar por investimentos conservadores em instituições financeiras sólidas.
Ter ainda mais cuidado é o melhor caminho para enfrentar uma instabilidade como a que estamos passando. É o momento de ser conservador com as dicas de “oportunidades imperdíveis” que sempre aparecem neste momento, pois ninguém é capaz de prever realmente qual o nível das instabilidades que ainda estão por vir e por quanto tempo irão perdurar.
Fonte: Uniprime