O presidente da Unimed Riomafra apresenta o mais novo serviço de laboratório em Rio Negro. Confira a entrevista completa!
Uma das motivações de uma cooperativa a começar investir ou continuar investindo em recursos próprios é a de levar o “Jeito de Cuidar Unimed” para todos os espaços e serviços ofertados aos seus clientes. Em busca da manutenção da qualidade desses cuidados ofertados, a Unimed Riomafra tem buscado ampliar seus espaços próprios por meio da verticalização. Foi assim na criação do novo Laboratório Prime Unimed, em Rio Negro (PR).
Lançado em abril de 2023, o espaço oferece análises clínicas de qualidade, previsão e resultados eficazes, com profissionais especializados, capacitados e treinados com o Jeito de Cuidar Unimed, além de espaço kids e mais conforto aos beneficiários. Entre os exames ofertados estão os de hematologia, imunologia, microbiologia, parasitologia, urinálise, testes rápidos e biologia molecular.
Além do novo laboratório, localizado em Rio Negro, a cooperativa possui dois ambulatórios (um em Mafra e outro digital em Piên-PR), outro laboratório (com sala de coletas em Mafra) e, ainda, 71 médicos-cooperados ativos e três inativos e 25 colaboradores. A Unimed Riomafra foi fundada em 1986 e é ligada às Federações Unimeds dos Estados de Paraná e de Santa Catarina, atuando nas cidades de Mafra (SC) e Rio Negro (PR).
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À frente da cooperativa desde 2012, o pediatra Gabriel Kubis já foi médico auditor e vice-presidente, na primeira diretoria da história da Unimed Riomafra. Segundo ele, a Singular busca atender as necessidades em assistência à saúde da comunidade por meio dos recursos próprios. Kubis destaca que o novo laboratório foi estruturado pensando na confiabilidade do usuário na marca Unimed, já que ele poderá observar que seus investimentos têm contrapartida em conforto e agilidade.
Confira abaixo a entrevista completa!
Como foi a estruturação do projeto do Laboratório Unimed?
Após estudos com um consultor de laboratório e uma análise da ação do maior prestador local, decidimos aceitar o desafio proposto. O projeto começou há pelo menos dois anos, quando adaptamos o espaço físico no ambulatório já existente e iniciamos uma sala de coleta, e então terceirizamos o serviço laboratorial com uma empresa de grande porte. Após um ano de funcionamento, conseguimos reaver o valor investido e, com o lucro, adquirimos um espaço físico maior (sala comercial de 125m²) em Rio Negro – PR. Recentemente, inauguramos o segundo espaço de coletas, mas com o atendimento também de análises, em que fechamos um acordo com o Mercolab, da Unimed Mercosul, para realização de todos exames laboratoriais.
Quais eram as principais demandas anteriores, que com o novo laboratório a Singular pretende atender?
Vimos que tínhamos um potencial e que poderíamos ofertar também esse espaço. Temos o beneficiário como patrocinador e, mesmo com suas necessidades sempre bem atendidas, precisávamos aprimorar ainda mais o nosso “Jeito de Cuidar Unimed”, com outros serviços. Essa preocupação fez com que houvesse, de nossa parte, uma inclinação para a verticalização, em que os custos não seriam mais custos, mas ganho em escala para alavancar os futuros projetos.
Para a comunidade, o que deve mudar com essa nova estrutura? Como ela deverá ser impactada com esse novo atendimento?
O objetivo é fornecer ao beneficiário qualidade, rapidez, segurança e conforto em um ambiente adequado às suas exigências. O impacto será crescente e queremos chegar, no final deste ano, com a demanda de 85% do recurso local sob nossas responsabilidades.
Quais os principais diferenciais desse novo laboratório?
Suas estruturas foram planejadas para termos o máximo de cuidado em respostas que o beneficiário exige. Como, confiabilidade, só para citar um exemplo. Além disso, a qualidade de atendimento, com certeza, o fará perceber que o seu investimento está sendo revertido em serviços próprios de excelência.
Como o senhor enxerga o papel da cooperativa para um bom e agilizado atendimento em saúde?
A cooperativa é um balizador no mercado local. Antes, tínhamos uma divisão nesse serviço entre dois concorrentes. Viemos para oferecer uma terceira via de qualidade. Hoje, a sala de coletas do nosso laboratório já atende 40% do mercado unimediano. Sem contar o fato de termos ganho mais agilidade na entrega de resultados.
Sobre estrutura própria, de que forma a Singular planeja os próximos anos?
Após estudos de viabilidade, vimos que serviços de menor custo têm um impacto muito grande nos recursos financeiros. Sem contar que os valores economizados significam recursos otimizados para investimentos da cooperativa e retorno para os seus cooperados. Bons exemplos são justamente laboratórios de análises clinicas, laboratórios de imagem e serviços ambulatoriais de Oncologia. Atualmente, estamos em processo de negociação para assumirmos o serviço de Oncologia local. Paralelamente, após consolidado tal objetivo, realizaremos estudo de viabilidade de Projeto Hospitalar de Pequeno porte e baixa complexidade para atendermos nossas demandas e ofertar trabalho ao médico-cooperado.
Sobre saúde suplementar, como o senhor tem avaliado o ano de 2023?
Os desafios se avolumam. Acredito que se a pressão governamental, através da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) não fosse tão grande, o que mais atrapalha do que ajuda, estaríamos numa posição de maior destaque e eficiência. O que poderia ser revertido ao próprio beneficiário. Outra questão importante que nos desafia e tende a continuar em 2023 é a “judicialização”. É muito difícil conviver nessa esfera de incertezas e decisões que nos comprometem diariamente.