É difícil encontrar alguém que nunca teve dor de cabeça. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 70% das mulheres e 50% dos homens têm pelo menos um episódio por mês. Em geral, a dor vai de leve a moderada e não impede a pessoa de realizar suas atividades.
Já a enxaqueca, que é um dos mais de 200 tipos de dor de cabeça, é bem mais séria. A doença tem predisposição genética e é incapacitante. Tira a pessoa de circulação. Analgésicos comuns não resolvem, pelo contrário. A longo prazo, costumam piorar as crises e deixá-las mais difíceis de serem evitadas.
A enxaqueca afeta 30 milhões de brasileiros, ou seja, 15% da população. As mulheres são as que mais sofrem, são 75% dos pacientes. Para explicar o porquê disso, o podcast Saúde Sem Complicação entrevistou o médico neurologista Aloisio Ponti Lopes. Ele fala sobre o papel do estresse e das telas nas crises, desmistifica a questão das dietas restritivas, alerta para os riscos da dor associada ao uso de anticoncepcionais e ao tabagismo e fala ainda sobre diagnóstico e tratamento. Confira a entrevista completa!
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