No mês de dezembro, o PodMed discute o planejamento sucessório. Confira mais sobre o tema!
Você trabalhou a vida inteira, acumulou um bom patrimônio, mas, na sua ausência, seus familiares tiveram dificuldades para acessar esses bens, os geriram de maneira equivocada, ou pior, entraram em litígio por conta da divisão. Dados do Colégio Notarial Brasileiro indica o aumento em 41% no número de testamentos formalizados em 2021, em comparação com o ano de 2020, por conta da imprevisibilidade gerada pela pandemia de Covid-19 e as centenas de milhares de mortes por ela causadas (muitas delas, de médicos). Mas o testamento é apenas uma das ferramentas disponíveis para quem quer planejar o futuro da família e (de seus negócios) mesmo após sua ausência. O planejamento sucessório foi o tema da terceira edição do PodMed.
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No podcast, os advogados André Luiz Arnt Ramos, doutor em direito civil, e Fabiano Sponholz Araújo, especialista em gestão de fundos de previdência complementar comentam a importância de se realizar o planejamento e definir, em vida, os rumos de seu patrimônio e apresentaram as principais opções para auxiliar o médico na proteção, divisão e melhor uso da riqueza acumulada com seu trabalho.
“Falar sobre morte e planejar a vida de seus descendentes no momento em que vier a faltar é natural na maioria dos países do mundo, mas ainda é um tabu no Brasil. A imprevisibilidade causada pela pandemia fez muitas pessoas se atentarem para essa situação. Um planejamento sucessório bem feito garante saúde financeira para as próximas gerações, respeita a vontade da pessoa que construiu o patrimônio e evita brigas judicias que, às vezes, acabam desagregando a família”, comentou Ramos, citando ter atendido famílias de médicos que acumularam patrimônio considerável, mas com baixa liquidez, gerando dificuldade para a família arcar, até, com os tributos sobre a herança que demoraria a ser recebida. “O que se gasta no planejamento sucessório em vida, gera uma grande economia para a família com advogados para discutir a divisão do patrimônio no futuro. É o trabalho de prevenção, que tanto o médico defende na questão da saúde”, emendou Araújo.
Entre os instrumentos disponíveis para se planejar a sucessão patrimonial, os advogados destacaram, além do testamento, a ferramenta mais comum, a doação, com opção de reserva de usufruto, a constituição de holding familiar, a contratação de seguros ou planos de previdência privado (em que o se pode definir livremente quais são os beneficiários), entre outras soluções que dependem da análise específica de cada caso.
Confira todas as dicas e esclarecimentos dos especialistas no PodMed de dezembro.
