Sempre procuramos bons médicos, boas clínicas, bons atendimentos em saúde. No entanto, a atitude do indivíduo também influencia nos resultados dos tratamentos em saúde. Você já se perguntou o que seria um “bom paciente”?
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Saiba que alguns cuidados contribuem para consultas efetivas e resultados melhores! Pouco se fala sobre isso e temos a tendência em acreditar que apenas a conduta dos profissionais de saúde, suas orientações, prescrições e atenção são suficientes para desfrutarmos de boa saúde, mas na verdade a nossa atuação como paciente é tão importante quanto a dos profissionais.
Por isso elencamos 10 pontos importantes que podem contribuir para você ser sempre um bom paciente:
- Tenha um médico de referência
- Pratique o autoconhecimento
- Organize seu histórico médico
- Sempre pergunte
- Manifeste suas apreensões
- Guarde seus exames pelo tempo indicado
- Não use medicamentos sem prescrição médica
- Cultive bons hábitos
- Siga o tratamento corretamente
- Só vá ao pronto-atendimento nos casos indicados
Veja em detalhes as 10 dicas para ser um bom paciente:
- Tenha um médico de referência
Procure ter um médico de referência que o acompanhe ao longo do tempo e concentre as informações de seu histórico de saúde, podendo lhe orientar sobre o momento oportuno para procura de outros profissionais e realização de exames.
2. Pratique o autoconhecimento
Habitue-se a conhecer seu corpo, hábitos, limites e mantenha um registro de sinais e sintomas que lhe chamam a atenção, além de todas as medicações a que faz uso para que consiga levar informações relevantes ao seu médico.
3. Organize seu histórico médico
Ao ser encaminhado a outro profissional leve um resumo das queixas principais, exames recentes e medicações (nome, especificação, dose e horários) que faz uso.
4. Sempre pergunte!
Não saia da consulta com dúvidas. Pergunte ao médico sobre a necessidade das medicações, efeitos colaterais, real necessidade de repetir exames e o prazo para o retorno.
5. Manifeste suas apreensões
Pergunte ao seu médico se é necessário que você altere algum hábito do dia a dia que contribua para seu acompanhamento e não tenha receio de manifestar suas dificuldades, se houver.
6. Guarde seus exames pelo tempo indicado
Guarde seus exames laboratoriais por pelo menos 6 meses e exames de imagem, por pelo menos 2 anos, caso de mamografia, endoscopia e 5 anos no caso de colonoscopia. Não esqueça de levar, numa 1ª consulta, os exames mais recentes.
7. Não use medicamentos sem prescrição médica
Evite fazer buscas em redes sociais ou sites sobre algum sinal ou sintoma de saúde, não peça exames por “curiosidade” e não comece a usar nenhum medicamento ou mesmo suplementos e vitaminas, sem conversar com seu médico de referência ou a equipe de saúde que lhe acompanha. Cada indivíduo tem uma dinâmica, que compreende vários fatores, sociais, ambientais e genéticos, que influenciam na resposta a qualquer tratamento.
8. Cultive bons hábitos
Mantenha bons hábitos de saúde como: beber água várias vezes ao dia, realizar alguma modalidade de atividade física de forma regular, substituir alimentos ultraprocessados por alimentos como frutas, verduras, grãos, hortaliças e preservar o tempo necessário para o sono.
9. Siga o tratamento corretamente
Respeite os horários estabelecidos para as medicações prescritas e o tempo do tratamento, além de manter a receita em local visível. Não pare de tomar a medicação até o prazo estabelecido pelo médico, mesmo que esteja se sentindo melhor.
10. Só vá ao pronto-atendimento nos casos indicados
Evite procurar um pronto-atendimento, exceto em situações agudas como: queimaduras, trauma, sangramento, febre alta, vômito persistente. Lembre-se que nesse local não há histórico da sua saúde e a dinâmica de atendimento não oportuniza consultas com tempo suficiente para conhece-lo.
Fonte: Dicas elaboradas por Arianne Villanova Almeida Gaio – enfermeira e gerente de Gestão em Atenção à Saúde da Unimed Paraná.