Sinfonia da vida: a paixão do médico William Procópio dos Santos pela música

Como a música ajuda o oftalmologista, cooperado da Unimed Londrina, a equilibrar sua carreira e vida pessoal

Música
(Foto: Arquivo/Unimed Paraná)

Em Londrina, no Norte do Paraná, o médico William Procópio dos Santos, cooperado da Unimed Londrina, ex-diretor daquela Singular e também da Federação, se destaca não apenas por sua expertise como oftalmologista, mas também por sua paixão pela música.

Toco e estudo piano desde os 8 anos de idade. Já estudei violão clássico também, mas hoje me dedico apenas ao piano. A motivação veio do meu pai, que tocava violino e piano”, conta o profissional.

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A música como companhia diária

Mesmo após formar-se em medicina, o gosto pela música nunca o abandonou. Pelo contrário, tornou-se uma companhia diária e um refúgio em meio à rotina agitada da clínica. Para ele, equilibrar as atividades profissionais com a música sempre foi muito fácil e agradável. O piano é um companheiro diário que o ajuda a manter a mão firme para as cirurgias e a mente mais leve.

“Acredito que nos faz abordar os temas do dia a dia de uma forma diferente. Quando era diretor na Federação, mantinha um piano na minha sala. À noite, em casa, estou no piano ou no computador editando algum arranjo para tocar com voz ou sax”, revela.

E tem sido assim há mais de três décadas. Em sua residência, o médico montou um pequeno estúdio com piano, equipamentos de som e bateria, onde recebe regularmente amigos músicos. “Reunimo-nos para ouvir, discutir música, tocar para distrair ou se preparar para alguma apresentação eventual. Não existe um grupo fixo ou uma banda. Depende do evento ou da música escolhida, um grupo se apresenta. Ou pode ser uma apresentação solo”, explica o oftalmologista.

E ele ainda ressalta que os temas e compromissos são encarados de forma comprometida com os resultados. Segundo o médico, é preciso ensaiar para fazer bem, preparar o arranjo, a afinação e a empatia. “Isso muda os resultados, com certeza. Trabalhar em grupo, preocupado com a interpretação do outro! Sem falar no ritmo. A cadência de um trabalho, de uma reunião, o respeito com o momento no qual o outro vai interpretar sua parte. Mas o mais interessante é o tempo do improviso. Tem que fazer rápido, de um modo diferente, mas dentro da harmonia do tema. Ajuda muito”, garante Santos.

No palco

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(Foto: Arquivo/Unimed Paraná)

Essa paixão pela música o levou a participar de apresentações memoráveis, como sua atuação como solista com a Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina (OSUEL). “Foi um convite específico para ser solista em peças de jazz e músicas de Tom Jobim. Acompanhar uma orquestra é uma coisa. O solista, no caso, é que é acompanhado pela orquestra. Nesse caso, qualquer erro derruba a orquestra. Então, não é uma situação muito agradável, devido a essa preocupação. Mas correu tudo bem”, lembra.

Além dessas apresentações com a OSUEL, ele também se apresenta regularmente com a Associação Médica de Londrina (AML), em um evento trimestral chamado Med In Concert. “É uma oportunidade para colegas médicos com seus amigos mostrarem seu talento”, explica.

Equilíbrio é tudo

Em seu repertório, o médico privilegia o jazz e a música popular brasileira. “Tom Jobim acho que é o compositor mais prestigiado aqui. No jazz, tem de tudo um pouco. Muitos clássicos como Dave Brubeck, por exemplo, que fizemos com a sinfônica. Tocamos em eventos, com músicas como These Foolish Things, de Billy Holiday, Laura (um clássico americano), de David Raskin, além de brasileiras como Corcovado e Chega de Saudades, de Vinícius de Moraes e Choro pro Zé, do violinista Guinga”, ressalta o profissional.

No decorrer de sua trajetória musical, o médico acumulou histórias e memórias inesquecíveis. Ele relembra, com entusiasmo, de quando conseguiu ser atendido por Vinícius de Moraes e Toquinho nos camarins de um show, ou da noite em que, junto a amigos médicos, tocou e cantou bossa nova até o amanhecer, com a participação de grandes nomes, como Carlos Lyra e Billy Blanco.

Questionado sobre como equilibra sua vida profissional e seu envolvimento com a música, o médico afirma que essa conciliação sempre foi muito fácil e agradável. “O piano é um companheiro diário, tem que ser. Ajuda a manter a mão para as cirurgias e a mente mais leve. Acredito que nos faz abordar os temas do dia a dia de uma forma diferente”, comenta o oftalmologista.

O profissional prova que é possível aliar excelência profissional a um envolvimento enriquecedor com as artes. Uma combinação que certamente traz benefícios tanto para seus pacientes quanto para sua vida pessoal. “A vivência musical nos torna um pouco diferentes na relação com a profissão e no contato com as pessoas,” reflete o médico.

Que tal conhecer mais sobre o talento do médico e músico William Procópio dos Santos? Você pode acessar o link e assistir a algumas de suas apresentações com a Orquestra Sinfônica OSUEL, que estão disponíveis em seu canal no YouTube.

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