Unimed Apucarana reduz custos, investe em tecnologia e fortalece cultura colaborativa

Conheça a estratégia da Unimed Apucarana para se manter resiliente diante do cenário desafiador da saúde suplementar

Sede da Unimed Apucarana
Através de uma cultura de colaboração e um modelo de gestão participativa, a Unimed Apucarana se prepara para enfrentar o futuro e garantir um atendimento ainda mais eficaz

A busca por eficiência e sustentabilidade financeira tem sido um grande desafio para as operadoras de saúde. Porém, os obstáculos estão sendo superados dia a dia pela Unimed Apucarana, que alcançou resultados expressivos na redução de seus custos administrativos, sem comprometer a qualidade.

“Nosso custo administrativo representa 10,6% da receita líquida, uma redução significativa em comparação aos 12,5% registrados em 2020”, conta Ribamar Leonildo Maroneze, diretor-presidente da Unimed Apucarana.

Ribamar Leonildo Maroneze, diretor-presidente da Unimed Apucarana
Ribamar Leonildo Maroneze, diretor-presidente da Unimed Apucarana

De acordo com ele, essa economia de R$ 2,2 milhões no ano é resultado de um esforço coletivo e de uma mudança profunda na cultura organizacional da cooperativa. Maroneze diz que a chave para equilibrar a redução de custos com a manutenção da qualidade foi a implantação de uma cultura de austeridade e de “colaboração máxima”.

“Não podíamos criar vácuos administrativos que comprometessem os processos internos ou a percepção do cliente. Por isso, todo o organograma foi repensado, abandonando o modelo arcaico de gestão ‘Top to Down e incentivando um modelo mais participativo, o ‘Bottom-up’, que favorece decisões rápidas e uma gestão mais integrada”, ressalta.

O controle do desperdício foi um dos pilares fundamentais. Segundo Maroneze, essa vigilância constante impôs decisões difíceis, como a administração dos benefícios de colaboradores e cooperados. Outro ponto que ajudou nas mudanças foi o papel das lideranças nesse processo de transformação, já que foram cruciais para quebrar paradigmas e engajar as equipes.

Também merece destaque o papel do diretor médico, que reassumiu a função de ordenador de despesas, trazendo mais responsabilidade administrativa ao cargo. Além disso, a tecnologia passou a ser utilizada de maneira estratégica, não como substituta da força humana, mas como aliada.

A cooperativa destinou 10% da jornada de trabalho dos colaboradores para que eles possam pensar, discutir e implantar inovação, uma forma de usar o tempo ganho com tecnologia para criar soluções que tragam ainda mais eficiência.

Newton Benevenuto, superintendente da Unimed Apucarana
Newton Benevenuto, superintendente da Unimed Apucarana

“É importante salientar que, quando trazemos o colaborador como importante ator do processo, com informações e participação nas decisões, o engajamento é maior”, afirma Newton Benevenuto, superintendente da Singular.

Ele ressalta que o principal resultado alcançado até agora foi a economia, o que permitiu a manutenção da operação em um cenário de agressão lenta e gradual que o sistema de saúde suplementar tem sofrido.

E a estratégia está dando tão certo que a Singular já tem projetos para o futuro, incluindo a melhoria da obtenção e tratamento de dados e outras duas frentes.

“Precisamos melhorar a aplicação da Inteligência Artificial em Saúde, o que será fundamental para a permanência no mercado competitivo. Por fim, a adaptabilidade será essencial para mudanças rápidas de processos e condutas em um mercado altamente volátil”, conclui.