O Programa Gestão da Experiência do Paciente, iniciativa da Unimed Paraná em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, foi lançado na manhã do dia 20 de setembro. Representantes do Hospital e do Sistema Unimed Paranaense participaram da apresentação do curso, que inicia em outubro deste ano.
O curso é voltado a diretores, líderes e colaboradores das Unimeds paranaenses que possuem rede própria, hospitais, clínicas, laboratórios ou unidades de Atenção Primária à Saúde. Subsidiada pelo Sescoop/PR com contrapartida da Unimed Paraná, a capacitação não terá custo para os participantes, com exceção de despesas de viagens, hospedagem e deslocamento para os encontros presenciais em Curitiba.
Serão seis módulos: Mercado e Estratégia, Economia da Experiência e Entrega de Valor, Experiência do Paciente e Patient Centric, Cultura, Valores e Comportamentos, Jornada do Cuidado e Experiência do Paciente 360 graus. A formação foi desenhada por Ana Merzel Kernkraut e Carla Souza Behr Pitoli, respectivamente, coordenadora do Programa de Experiência do Paciente e gerente de projetos do Escritório de Excelência Einstein do Hospital Israelita Albert Einstein.
Leia também: Jornada digital no atendimento à saúde é oportunidade de acolhimento e evolução
O objetivo é proporcionar aos profissionais que já têm experiência em gestão o entendimento do que mais podem fazer para agregar valor a todos os stakeholders das Unimeds. “Antigamente, os hospitais se diferenciavam pela tecnologia existente. Hoje, isso não é mais uma barreira. Entretanto, a maneira como o paciente é atendido e como os profissionais são tratados tem um efeito profundo nas relações e na fidelização do cliente”, diz Kernkraut.
O foco na experiência do paciente envolve uma transformação cultural nas organizações de saúde, que começa pela compreensão do que, hoje, significa valor ao paciente. Omar Taha, diretor de Inovação e Tecnologia da Unimed Paraná, aponta que o panorama mudou nos últimos anos e incentiva os profissionais a atualizarem sua percepção.
“Há uma visão muito hospitalocêntrica, clinicocêntrica, medicocêntrica, mas para o paciente de hoje é exatamente o contrário.” Taha ressalta que o paciente valoriza aspectos que muitas vezes passam despercebidos pelo profissional, e recomenda a compaixão e consideração de outras perspectivas na prática clínica.
“Quando você vai fazer um exame no paciente, é uma responsabilidade enorme. Pode ser seu 25º exame do dia, mas para o paciente pode ser um dos momentos mais importantes da vida. Você, como profissional, precisa ter a visão da integralidade do paciente, e é isso que o curso busca promover”, conclui o diretor.
Saiba mais: Os atributos da gestão 4.0