Unimeds geram valor e impactam sociedade com investimentos em recursos próprios

Ampliação dos cuidados assistenciais transforma o acesso à saúde para beneficiários e cooperados, refletindo ainda nas comunidades locais

Sistema Unimed - Biopark
Projeto arquitetônico do Biopark.

Entre janeiro de 2022 e outubro de 2023, o setor de saúde suplementar no segmento médico-hospitalar aumentou 4,10% no Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No mesmo período, o Sistema Unimed do Paraná cresceu 9,59%, enquanto que a concorrência em nosso estado registrou uma diminuição de 0,97%.

Embora seja um cenário de oportunidades exponenciais, o setor enfrenta desafios, principalmente, em tornar economicamente sustentáveis as operações. Nesse sentido, uma das estratégias das Singulares nos últimos anos tem sido a verticalização com o investimento em recursos próprios.

Na avaliação do diretor-presidente da Federação Unimed Paraná, Paulo Roberto Fernandes Faria, não faltam exemplos do sucesso dessas iniciativas no estado. “Mais recentemente, nas cidades de Curitiba, Maringá e Londrina está havendo um movimento para além dos beneficiários, uma vez que estruturas próprias impulsionam outros setores da economia. Ação semelhante ocorre em Toledo e Foz do Iguaçu onde iniciativas de verticalização hospitalar movimentam toda a sociedade local e sua economia. E isso se deve ao excelente trabalho desempenhado e ao conceito de qualidade automaticamente associado ao nome da Unimed. Nossa presença representa segurança e confiança, pois a sociedade percebe que não temos uma postura extrativista, que crescemos em uma perfeita simbiose com a comunidade”, observa Faria.

Anunciada no último ano, a construção de um Hospital de Alta Complexidade da Unimed no Biopark, em Toledo, é um grande exemplo de projeto de recurso próprio em andamento. Com inauguração prevista para 2026, o Hospital Intercooperativo do Paraná é resultado de uma parceria da Federação Unimed Paraná com a Unimed Costa Oeste e com o Biopark – Parque Científico Tecnológico.

“Há nessa parceria um pensamento de vanguarda em que não apenas queremos interligar o atendimento ao público cobrindo várias regiões do estado, mas possibilitar uma mobilidade do próprio corpo clínico. E, com isso, junto ao hospital, o modelo que chega até o cliente como um todo será o de alta complexidade”, destaca o diretor presidente da Unimed Paraná.

A parceria entre o Biopark – com a doação de um terreno de 20 mil metros quadrados – e o Sistema Unimed Federação do Paraná – com investimentos iniciais de R$ 80 milhões – vai concretizar o projeto que atenderá pacientes de diversas regiões em procedimentos de alta complexidade. O projeto prevê uma estrutura com capacidade de até 36 leitos de enfermaria e mais 20 leitos de UTI, num formato modular que poderá ser alterado à medida que a demanda crescer.

O diretor-presidente da Unimed Costa Oeste, Hiroshi Nishitani, diz que a verticalização é o futuro das operadoras. “Para acolher de forma mais precisa as necessidades de nossos beneficiários, atualmente, estamos trabalhando com afinco na estruturação de um Centro de Oncologia, anexo ao Hospital Geral Unimed de Toledo. Será uma área dedicada para atendimento ao paciente, com recepção e consultórios, salas de tratamento de quimioterápicos e área técnica. O projeto está em fase de mobília do espaço e ainda neste ano iniciaremos os atendimentos. Buscamos, com esse espaço, trazer mais conforto aos pacientes que precisam se deslocar para outra cidade em busca de um tratamento oncológico”, destaca Nishitani.

“A verticalização é o futuro das operadoras”

Hiroshi Nishitani

Humanização no Sistema Unimed

Tendo por objetivo atender cada vez melhor os beneficiários locais, a Unimed Foz está finalizando o projeto de construção de um novo hospital, que deverá ser inaugurado no primeiro semestre de 2024. Com 7.000 m² de área construída, o empreendimento contará com centro cirúrgico, centro de diagnósticos, pronto-atendimento adulto e infantil e UTI própria.

“O novo hospital representa um diferencial e estabelece um patamar de complexidade no atendimento humanizado, que tem sido uma constante da Unimed”

Isidoro Villamayor

Serão 55 leitos, sendo 10 de UTI. Segundo o presidente da Unimed Foz do Iguaçu, Isidoro Antonio Villamayor Alvarez, a preocupação da cooperativa é desenvolver soluções em saúde, promovendo bem-estar e qualidade de vida, com ações que reforcem o atendimento humanizado. De acordo com ele, “o novo Hospital Unimed Foz do Iguaçu representa um diferencial e estabelece um patamar de complexidade na assistência aos beneficiários do Sistema Unimed, melhorando a qualidade de atendimento. Isso é muito importante uma vez que na nossa região há necessidade de estruturas hospitalares.”

Percepção de valor 

Ao concentrar os investimentos em recursos próprios, o diretor-presidente da Unimed Londrina, Celso Fernandes Junior, acredita ser possível fortalecer a marca e destacar o diferencial perante a concorrência. O resultado inclusive vem sendo validado pela pesquisa de satisfação da cooperativa, que apontou resultados acima de 95%, comprovando a percepção de valor por parte do beneficiário em relação ao uso de recursos próprios do Sistema Unimed.

“Desde 2018, foi estabelecida uma diretriz estratégica de verticalização e, assim, evoluímos no planejamento estratégico da cooperativa. Em cinco anos, inauguramos o serviço de cuidados paliativos, a clínica de oncologia e medicamentos especiais, a fisioterapia, o atendimento pré-hospitalar com ambulâncias e o serviço de diálise. Tivemos a conquista e a aprovação da construção do Hospital Unimed, a mais relevante da história da cooperativa e que projeta uma estrutura para comportar até 150 leitos”, compartilha Fernandes Junior.

“O investimento em recursos próprios fortalece a marca”

Celso Fernandes Junior

Em Maringá, a ampliação dos cuidados assistenciais vem crescendo e tem beneficiado toda a cadeia da cooperativa, segundo o diretor-presidente da Singular, Lai Pon Meng. “Com a verticalização, conseguimos trazer qualidade e redução de custos para nossa operação, permitindo um equilíbrio econômico e melhor poder de negociação com a rede prestadora. Além disso, uma medicina atrelada à visão de negócio gera trabalho e segurança para o médico e serviço de qualidade para o cliente”, pontuou Meng.

O diretor-presidente da Unimed Maringá ainda partilhou do planejamento da Singular. “E sobre o futuro, na Unimed Maringá, ele já começou. A cooperativa tem passado por um momento muito especial. Nosso projeto de verticalização segue com seu cronograma. Tivemos o lançamento do Laboratório Unimed, a inauguração da Unimed Centro, e a ativação do Hospital Geral, o primeiro da Singular. Em breve, teremos a conclusão das obras do Hospital Regional Unimed, um dos maiores complexos hospitalares do Sul do país, que contará com 280 leitos na sua capacidade máxima.”

“Um dos resultados da verticalização é a ampliação dos cuidados assistenciais”

Lai Pon Meng

Aquisições

Entre as Singulares, a Unimed Curitiba tem o exemplo mais recente da estratégia de aquisição de uma instituição hospitalar como recurso próprio. O Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima passa por uma grande reforma para transformar a estrutura na melhor experiência de atendimento obstétrico do Paraná, como assegurou o diretor-presidente da Unimed Curitiba, Rached Hajar Traya.

“É uma nova história acontecendo, unindo o mesmo nome que fez história na cidade no mesmo endereço que marcou gerações à maior operadora de planos de saúde do Paraná. Esse é um momento especial na história da cooperativa, que acaba de completar 52 anos de fundação, pois representa a união de propósitos de cuidado e excelência assistencial”, afirma o dirigente da cooperativa.

“A reforma do N. Sra. de Fátima marca uma nova história que se une à memória de Curitiba”

Rached Hajar Traya

O hospital terá 49 leitos e 14 UTIs neonatais. O objetivo é deixar o local mais moderno para continuar oferecendo bem estar aos bebês e garantir a saúde e o conforto da mulher de forma acolhedora, com foco em ginecologia e obstetrícia, unido ao Jeito de Cuidar Unimed.

Leia, também, na edição 71 da Revista Ampla, clicando aqui. Matéria por Giórgia Gschwendtner

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