Ansiedade, depressão e dificuldades cognitivas: o uso excessivo de telas está diretamente relacionado à piora da saúde mental — e isso vale para todas as idades. Em crianças e adolescentes, os impactos podem ser ainda mais profundos, afetando o desenvolvimento emocional, social e intelectual, conforme apontou uma pesquisa sobre abuso de telas conduzida pela Universidade Federal de Minas Gerais.
A pesquisa também demonstrou que o uso excessivo de telas pode levar à redução do Quociente de Inteligência (QI) antes do previsto. A explicação estaria na falta de incentivo a atividades que demandam agilidade mental e outras funções cognitivas, comprometendo o funcionamento saudável do cérebro.
Nesta edição da Conversa Ampla, o jornalista Edenilson de Almeida conversa com a psicóloga, psicopedagoga e neuropsicóloga, Thelma Mello, que explica como o abuso de telas provoca esses transtornos, pontua sobre as formas de diagnosticar e tratar o problema e convida os pais (ou cuidadores) a ficar mais atentos ao comportamento dos filhos.
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Dicas importantes para lidar com a fase e o uso excessivo de telas:
- Compreenda que a adolescência é uma fase desafiadora para todos;
- Estimule o diálogo e pondere sobre os limites que precisam ser respeitados;
- Pais não são perfeitos e família é uma cooperação entre os membros;
- Adolescentes conseguem esconder os sentimentos. Fique atento;
- Amigos, professores, parentes da mesma idade, se perceberem algo estranho, devem comunicar aos pais e, até mesmo, ao Conselho Tutelar, se for o caso.
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