Os bebês são mais vulneráveis ao rotavírus e, com a vacina, ficam protegidos em seus primeiros meses de vida
São tantas vacinas no Calendário Nacional de Vacinação brasileiro – precisamente 18 oferecidas às crianças e adolescentes – que muitas podem passar batido, ou não fica claro para qual doença protegem. E tem uma que é essencial para bebês com poucos meses de vida, a vacina contra o rotavírus.
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Disponibilizada na rede privada e na rede pública, segundo o pediatra e infectologia Victor Horácio de Souza Costa Junior, médico cooperado da Unimed Curitiba, tal vacina tem diferença de dosagem de um para outro. “Na rede privada são 3 doses realizadas com 2, 4 e 6 meses da criança. Na rede pública são feitas com 2 e 4 meses. Essas vacinas tem um perfil de intervalo que pode ser: a primeira dose de um mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias, e a segunda dose de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias”, explica.
A vacina contra o rotavírus foi incluída no calendário básico do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde em 2006, e é obrigatória. Para o especialista, quando comparada às outras, essa vacina é considerada recente e “é inevitável afirmar que, após a sua aquisição, o número de casos diminuiu muito”, ressalta com base na sua experiência de atendimento.
O rotavírus
É um vírus que causa uma infecção bastante relevante em algumas crianças, levando até mesmo à hospitalização. De acordo com Costa Junior, “a doença causa diarreia, desidratação, e pode ser fatal – muitas vezes – em criança de baixa idade, com 1 ou 2 meses de vida. Felizmente, a vacina reduziu, e muito, as taxas de infecção e internação por esse vírus. Então a orientação é ficar atento aos sintomas. A criança que faz infecção por esse vírus pode ter quadro de vômito, pode ter febre, ou não, e tem uma febre mais intensa quando há desidratação associada. Esse agente etiológico também faz diarreia de quadro agudo, com duração de aproximadamente 14 dias, sendo que em algumas crianças ela pode se estender a até um mês, em virtude da intolerância à lactose temporária que esse tipo de infecção intestinal pode causar em algumas crianças”. O médico também lembra que, para os pacientes com suspeita, é possível pedir uma pesquisa de rotavírus nas fezes, um exame laboratorial específico para confirmar o diagnóstico clínico. Isso porque a transmissão ocorre pela eliminação viral nas fezes.
Conselho de especialista
Especificamente com relação aos cuidados, o pediatra orienta os pais que, após a realização da vacina, eles devem ter muito cuidado com a higienização das mãos, no ato de trocar a fralda do bebê, uma vez que pode haver a eliminação desse vírus nas fezes da criança. E sobre a vacinação, ele afirma que “é uma vacina de vírus vivo, que também não deve ser feita em paciente sabidamente imunossuprimido, ou que tenha qualquer alteração intestinal grave. Mas, felizmente, esses casos são bem raros”.
Aplicação da vacina contra o rotavírus nos bebês e exame
Essa vacina está no PNI, mas muitos pais optam pela sua aplicação na rede particular, e nesse momento de sobrecarga no sistema de saúde é importante manter a carteira de vacinação em dia para evitar hospitalizações e correr risco desnecessários em um momento de pandemia. Mauro Scharf, diretor médico da Unimed Laboratório, indica aos pais e mães aproveitarem as demais vacinas existentes, inclusive essa contra o rotavírus, para garantir a segurança das crianças, especialmente aquelas de baixa idade. “Na Unimed Laboratório disponibilizamos tanto a vacina contra o rotavírus, em 3 doses, como o exame laboratorial específico para pesquisar a existência do vírus nas fezes do paciente. Bastante procurada, essa vacina é fundamental na imunização dos pequenos e pode ser tomada em qualquer horário”, recomenda.
Serviço
Unimed Laboratório
Vacina conta o Rotavírus
Serviço de vacinação disponível na Megaunidade (Avenida Iguaçu, 1815 – Água Verde)
Mais informações: (41) 3021-5252 / 98801-6607 (WhatsApp)