De tudo o que é passado de geração para geração, especialistas destacam que dentre os legados estão cuidados, bons hábitos e escolha pela alimentação saudável
No último domingo (9) foi comemorado o Dia das Mães, e muitos filhos não deixam passar em branco os ensinamentos que as mães transmitem ao longo da vida. Um exemplo é a alimentação saudável. Seja pelo exemplo, ou pela insistência, ou pelo que se tem em casa, é nesse ambiente familiar que a maioria das pessoas aprende a comer, bem como a diferenciar o que é nutritivo e o que não é.
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Parte desse conhecimento tem relação direta com a atenção à saúde e à prevenção, e nisso mães estão sempre alerta com mil conselhos. No caso das mulheres, especialmente, cultivar hábitos alimentares saudáveis ajuda também a regular vários hormônios. Isso porque alimentos como frutas, legumes, oleaginosas e iogurtes colaboram para deixar os níveis mais estáveis. E em tempos de pandemia, quando as pessoas estão com a saúde emocional mais abalada também, toda ajuda para prevenir alterações hormonais é válida.
Esse cuidado entra no rol dos cuidados que podem ser passados de mãe para filha, especialmente. A endocrinologista Salma Parolin, médica cooperada da Unimed Curitiba, destaca quais hormônios, nas mulheres, são afetados pela má alimentação. “Como o hormônio cortisol, a melanina leva a mais crises de insônia. Existe também uma alteração no funcionamento do eixo hipotálamo hipofisário ovariano, o que contribui com secreções alteradas de hormônios que são diretamente relacionadas com a menstruação, com o aumento de hormônios androgênicos (masculinos). Existe um risco maior de aborto também”. Outro ponto que a médica destaca é que, além de se alimentar bem priorizando alimentos mais naturais aos processados, é importante manter uma rotina de exercícios regular, com mais ou menos 30 minutos cinco vezes por semana, para que todo o eixo hormonal fique estável.
Programa de apoio para vida saudável
Manter o corpo em movimento e a alimentação saudável são essenciais para o bem-estar das pessoas, aconselham especialistas e, de certa forma, também as mães. E um dos programas para beneficiários da Unimed Curitiba leva a qualidade de vida a sério, apoiado no conceito Tempo de Cuidar da cooperativa. Chamado programa Viva Leve, foi criado para ajudar a espantar o sedentarismo e rever hábitos, apostando na promoção da saúde por meio de bons hábitos nutricionais e atividades para o corpo. Os participantes são acompanhados por uma equipe multidisciplinar composta por profissionais da Psicologia, Nutrição e Educação Física. Segundo Marcos Kaminski, supervisor da área de Promoção a Saúde da Unimed Curitiba, “acreditamos na importância da informação para a mudança de atitudes, de comportamentos, e a prática de uma rotina saudável. Comer de forma equilibrada, com atenção ao que coloca no prato, e saber quando é fome e quando é só vontade, por exemplo, são aspectos nutricionais que a maioria das pessoas precisam da ajuda de um especialista para acertar. Por mais clichê que seja, cada um tem seu ritmo de vida. O mesmo vale para as atividades que movimentam o corpo. Limitações e intensidade precisam ser levadas em conta”.
Desfrutando conquistas
Foi o que aconteceu com mamãe Maria Claudia Veras, beneficiária da Unimed Curitiba que está em 1º lugar no ranking perda de peso, atualmente. “Vi a divulgação no aplicativo da Unimed Curitiba e me inscrevi. Apesar de não me incomodar com o sobrepeso, decidi me inscrever porque sei que a obesidade agrava diversos outros problemas de saúde, inclusive a COVID-19”, conta. Mas não foi tão simples assim, no início ela revela que sentiu preguiça de participar, na véspera quase desistiu. Porém, trabalhando em home office, com sobrecarga de trabalho, marido e filhos em casa, ela percebeu que estava entrando em um ritmo de ganho de peso que seria difícil de reverter mais tarde.
“Logo no primeiro encontro curti a proposta. Gostei do grupo, todos bem-humorados, sem julgamentos e profissionais equilibrados, que não pregavam restrições severas. Com o tempo, abracei a proposta e incluí a família na nova rotina. As mudanças foram simples: menos doces e gorduras (nada é proibido), mais consciência emocional e caminhadas em família, sempre com máscara. Vejo que a forma como o grupo foi conduzido permitiu que eu adotasse, sem perceber, muitas das orientações dos profissionais”. Isso levou Maria Claudia a diminuir 8 quilos.
Alguns aprendizados já estão assimilados para ela como a substituição de alimentos, identificação da fome/ansiedade, o efeito rebote de restrições severas, o fato de uma alimentação equilibrada trazer mais resultado que dieta, e que extrapolar vez ou outra não invalida o processo. Ela também acredita que ajuda ter consciência da influência das emoções nos comportamentos alimentares.
Alimentação saudável de mãe para filhos
“Agora acredito que a perda de peso seja o resultado de viver com mais equilíbrio. Desde o fim do programa, mesmo com as dificuldades do cenário atual, eu e meus filhos não recuperamos os quilos perdidos. Minha frustração é que não consegui seguir as aulas de exercício físico, mas como minha mãe está participando do programa nesse semestre, acho que vou pegar uma carona no link”, finaliza bem-humorada.
Programa Viva Leve
Para participar, é necessário ser beneficiário da Unimed Curitiba, ter idade igual ou superior a 18 anos, ter IMC igual ou superior a 27,5 kg/m². Para homens, ter circunferência abdominal maior que 102 cm e, para mulheres, ter circunferência abdominal maior que 88 cm. É contraindicado para gestantes. Mais informações em (41) 3021-4735 e pse@unimedcuritiba.com.br