Presidente da Unimed Pato Branco fala sobre aumento da rede própria de atendimento; confira a entrevista

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(Foto: Divulgação/Unimed Pato Branco)

Nos últimos anos, tem aumentado cada vez mais o número de operadoras de planos de saúde que investem na rede própria de atendimento e serviços. No Sistema Unimed nacional, por exemplo, hoje são 157 hospitais gerais e hospitais-dia próprios. No Paraná, são nove unidades próprias de hospitais, além do número de pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias. A tendência, no entanto, é que esse algarismo cresça ainda mais.

A Unimed Pato Branco, localizada no Sudoeste do Paraná, e fundada em 1990, é uma das que buscam, cada vez mais, investir em recursos próprios. Pautada na procura por soluções em saúde e bem-estar com excelência e de forma sustentável aos seus beneficiários, a cooperativa hoje, segundo o presidente Ricardo Antônio Hoppen, possui sete unidades próprias, entre diversos tipos de atendimentos.

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Ricardo Antônio Hoppen, presidente da Unimed Pato Branco(Foto: Divulgação/Unimed Pato Branco)

À frente da Singular desde 2022, o médico cirurgião do aparelho digestivo e geral conta que esse olhar para a verticalização busca, essencialmente, a melhoria na qualidade do atendimento voltado para o Jeito de Cuidar Unimed. Além da presidência, Hoppen já passou pelas diretorias Administrativo-Financeiro e Superintendência e, também, já esteve nos conselhos administrativo e fiscal, em diversas oportunidades. Pela Unimed Pato Branco, é cooperado desde 2009.

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Confira entrevista realizada com Ricardo Antonio Hoppen: 

Atualmente, quantas unidades próprias a Unimed Pato Branco tem e como foram criadas?

A Unimed Pato Branco dispõe de sete unidades próprias, assim compostas: CAS de Pato Branco, CAS de Coronel Vivida, CAS de São Lourenço d’Oeste, a Clínica de Vacinas, o Laboratório de Coletas, Laboratório Analítico e a nossa Clínica de Oncologia.

Quais os diferenciais dessas unidades?

Desde a criação desses serviços próprios, alguns focos foram muito bem posicionados por nós. Um deles é a melhoria do nosso atendimento, no serviço prestado ao nosso beneficiário, em que podemos aplicar nossa essência do jeito de cuidar, que é tão conhecido pelos beneficiários do Brasil todo. Paralelamente a isso, administração do nosso custo, com um olhar ampliado do que está sendo investido, assim como o próprio cliente, que sabe que está sendo bem aplicado o seu investimento, pois recebe um atendimento de qualidade.

Quais foram os principais resultados desses recursos próprios para a Unimed e para a comunidade? 

Com certeza, a melhoria no atendimento. O nosso usuário hoje se sente garantido em uma rede de atendimento própria, principalmente nos serviços prestados no CAS e nas terapias – em que conseguimos agregar e ampliar outras terapias que antes não tínhamos em nossa rede credenciada. Assim como em nosso laboratório, hoje dando um atendimento exclusivo à carteira Unimed, além da clínica de oncologia, onde os pacientes recebem um atendimento humanizado e dedicado.

Em qual momento, a Unimed Pato Branco percebeu a necessidade de investir em recursos próprios? 

A ideia de investir em unidades verticalizadas sempre foi um desejo de muitas operadoras. No entanto, acredito que o fator decisivo foi a pandemia, em que a situação mudou todo o custo da saúde, seja suplementar ou pública. Essa mudança obrigou as operadoras de saúde a começarem gerenciar os seus custos. Esse foi o fator determinante, vários projetos que estavam andando, mas lentamente, ou que eram apenas ideias, se tornaram práticas e hoje já estão em funcionamento, em virtude do que a pandemia causou.

E os próximos recursos próprios, já estão no plano da cooperativa? 

Nós temos um planejamento estratégico que contempla os nossos próximos passos da verticalização, que será a criação da nossa central de atendimento. Ela congregará todas as terapias, os serviços prestados, os laboratórios, tudo em um mesmo local, buscando, com isso, dar maior comodidade ao nosso cliente. Isso, sem dúvida, centralizando os serviços, conseguiremos gerenciar melhor o nosso custo operacional.

Como o senhor enxerga hoje a verticalização para o Sistema Unimed?

É fundamental, o Sistema precisa aprender com as empresas de capital aberto, que já adotam esse modelo há algum tempo. A empresa hoje, prestadora de serviço nessa área, que não gerenciar a sua carteira e não gerenciar os seus gastos, não vai sobreviver no mercado de saúde suplementar do Brasil. Isso não é uma sugestão, é um possível caminho em que as operadoras de planos de saúde terão que trilhar.

Nos últimos anos, tem aumentado cada vez mais o número de operadoras de planos de saúde que investem na rede própria de serviços e atendimento. No Sistema Unimed nacional, por exemplo, hoje são 157 hospitais gerais e hospitais-dia próprios. No Paraná, são nove unidades próprias de hospitais, além do número de pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias. A tendência, no entanto, é que esse algarismo cresça ainda mais.

 

 

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