Encontros promovidos pela Unimed Paraná proporcionaram acolhimento e conhecimento às mães atípicas
Como é possível cuidar de quem cuida? Sob esse questionamento, a área de Programas de Gestão em Saúde da Unimed Paraná completou, no fim de julho, o primeiro ciclo do projeto Acolhendo Emoções, que promove o acolhimento e troca de experiências entre mães de pessoas com síndromes, doenças raras, transtornos e/ou deficiências. Os encontros semanais aconteceram durante três meses, na modalidade on-line, com o objetivo de estimular as famílias a encontrar novas formas de lidar com os desafios e sentimentos relacionados à maternidade atípica.
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Nesse primeiro momento, a área estruturou um grupo terapêutico específico para as mães atípicas, com início em maio de 2022. Todos os encontros contaram com a mediação de uma psicóloga especialista nesse atendimento, e visaram, em todas as situações, estabelecer um ambiente seguro de acolhimento, cuidando de quem tanto cuida dos outros.
Apesar de todo o ciclo ter sido realizado virtualmente, o último encontro, marcado no dia 29 de julho, foi presencial, na sede administrativa da Unimed Paraná. Para as participantes, esse foi um período enriquecedor, com trocas de experiências, acolhimento, apoio e muitas descobertas. “O acolhimento foi maravilhoso! O acolhimento da psicóloga e as trocas de experiências foram muito importantes para entender um pouco mais nossos pequenos. Sou muito grata pelo convite e pela oportunidade”, disse uma das mães do grupo.
Com avaliação máxima, o projeto recebeu, em sua trajetória, a participação de 13 mães, com destaque ao valor agregado que os encontros trouxeram para a vida pessoal de cada uma. Completaram todo o ciclo seis mulheres, sendo 83% colaboradoras da Unimed Paraná. “Amei o projeto! Me senti muito acolhida e me fez muito bem. Se pudesse, faria novamente, pois só tenho gratidão. A psicóloga foi maravilhosa, empática e mostrou conhecer muito bem o assunto”, classificou outra participante.
Rodas de conversa
Em continuidade ao projeto Acolhendo Emoções, a área realizará, em setembro, rodas de conversa sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os encontros serão abertos a familiares de crianças ou adolescentes com esse diagnóstico e, conforme a equipe, o objetivo é acolher medos, dúvidas e inseguranças nessa trajetória de cuidados e atenção.
Serão abordados temas como acolhimento do diagnóstico, rede de apoio, autocuidado da família, educação inclusiva e social, preconceito/capacitismo.