O mês de setembro, marcado por campanhas à conscientização sobre a saúde mental, contou com uma programação especial entre as escolas estaduais do Paraná. Durante todo o mês, as instituições promoveram ações e divulgaram mensagens sobre o tema, levando em consideração os efeitos que a pandemia tem causado no psicológico de alunos e professores.
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Alunos foram motivados
Em Ivaí, o pessoal do Colégio Estadual Arthur da Costa e Silva idealizou a atividade baseado na demanda dos próprios alunos, como conta a diretora Margareth Grabicoski. “O projeto veio não só na onda das campanhas do Setembro Amarelo, mas principalmente para ajudar nossos alunos que não estavam com ânimo para as atividades. Serviu para motivar todo mundo após tanto tempo sem contato físico”, diz.
Por lá, a ação consistiu em os professores pedirem atividades que tratassem do tema. “Foram pedidos trabalhos escritos e gravações em vídeo, aí montamos um perfil no Instagram para postarmos todas as atividades relacionadas ao Setembro Amarelo. Entre os professores, também, cada um fez de casa um vídeo para os alunos”, afirma Margareth, dizendo que a distância e a saudade entre todos é o que mais motivou.
A atividade será encerrada no dia 6 de outubro, como explica a diretora. “Os professores criaram um formulário para ser respondido pelos alunos a partir do oitavo ano. Uma psicóloga vai analisar os questionamentos todos enviados pelos estudantes e finalizaremos o projeto com essa ‘conversa’ com a psicóloga, e também abrindo para mais perguntas”. Margareth afirma que a ação foi bem recebida pelos alunos. “Todos amaram, e deu um ânimo neles, até por a demanda ter surgido dos próprios alunos. Todo mundo ficou muito feliz com o incentivo”, disse.
Campo Mourão
Outra ação que chamou a atenção para o Setembro Amarelo aconteceu em Campo Mourão, por meio do Núcleo Regional. A chefe Ivete Keiko Sakuno Carlos conta que a atividade aconteceu no domingo, dia 13 de setembro. “O Núcleo e o Espaço Sou Arte fizeram uma live com escolas da região, e contamos com a participação de profissionais da fisioterapia, nutrição e neuropsicologia, cada um sobre a área de atuação nestes tempos de pandemia”.
Além das palestras, também houve o sorteio de brindes e apresentações artísticas, em que os próprios alunos da rede pública foram parte do elenco. “O Espaço Sou Arte começou como uma escola e ao longo do tempo, com aperfeiçoamento e investimento, focou na arte circense, teatro e dança, sempre com componentes vindos da rede pública”, reforça Ivete. “Foi tudo muito bonito, interessante e interativo”.
Fonte: AEN