Na Unimed Costa Oeste, pessoas com TEA contam com um serviço especial o Centro de Terapias Especiais da cooperativa
Há pouco mais de um ano, a Unimed Costa Oeste mudou, para melhor, a vida de dezenas de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de Toledo e região. Em fevereiro de 2022, a Singular inaugurou o Centro de Terapias Especiais, que oferece atendimento de Terapia Ocupacional, Fonoterapia e Psicoterapia, todos voltados para beneficiários diagnosticados com TEA.
Até agora, o Centro já realizou quase mil atendimentos, e 77 beneficiários estão em acompanhamento atualmente. Criado para suprir as necessidades de terapias e especialidades médicas para pacientes autistas, o espaço é uma grande conquista para a Singular, uma vez que a região não contava com atendimento especializado.
O Centro funciona em uma estrutura própria da Unimed, na qual o beneficiário é atendido por uma equipe de profissionais multidisciplinar e oferece serviços, como fonoterapia, terapia, psicologia, musicalização, entre outras atividades.
A gerente do Centro de Terapias Especiais da Unimed Costa Oeste, Bianca Neske, conta que o Centro foi desenvolvido para acolher em um único local todas as demandas do beneficiário por meio da análise do comportamento aplicada. Isso permite que os profissionais avaliem e acompanhem esse beneficiário, compartilhem informações, contribuindo com a progressão terapêutica, e sucesso no tratamento abordado.
Leia também: Estrutura própria promove agilidade em atendimentos da Unimed Costa Oeste
“O Centro de Terapias Especiais representa acolhimento ao beneficiário e seus familiares com o objetivo de trabalhar o contexto multiprofissional terapêutico, visando buscar o melhor resultado ao beneficiário quanto às terapias desenvolvidas”, afirma Bianca.
O diagnóstico do espectro autista é apenas clínico. Ou seja, para certificar se uma pessoa é autista, é preciso observar seu comportamento e analisar as informações coletadas com as pessoas que convivem com ela. O processo é delicado e, por isso, é necessário ser realizado por profissionais capacitados.
“O maior desafio é a falta de profissionais com formação nas áreas e a demanda crescente do diagnóstico em crianças, além das solicitações com alta carga de intensidade de terapias prescritas pelos médicos pediatras e neuropediatras”, comenta a gerente do Centro.
Bianca explica que o serviço de Terapias Especiais foi criado por conta da necessidade dos beneficiários, juntamente aos encaminhamentos médicos, solicitando terapias trabalhadas por equipe multiprofissional para essas crianças.
“Percebemos a necessidade de iniciar um trabalho voltado não só ao autismo, mas a outros transtornos. Vamos contratar mais profissionais para compor a equipe multidisciplinar para que a criança possa receber todo o atendimento que ela necessita no mesmo lugar, ou seja, tudo dentro do Centro de Terapias. Vamos trazer, ainda, psicóloga, e fisioterapeuta para a equipe”, declara.
