Novas doses chegam ao estado a partir da próxima semana, e serão destinadas à vacinação de adolescentes, e ao reforço de idosos e imunossuprimidos
Com o avanço na vacinação, a expectativa do governo paranaense é começar imunizar, em breve, os adolescentes de 12 a 17 anos, bem como aplicar a dose de reforço para idosos e imunossuprimidos. Conforme o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, novas doses devem chegar na próxima quarta-feira (15) para que o avanço seja possível.
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A inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos no Plano Nacional de Imunizações (PNI) foi formalizada pelo Ministério da Saúde por meio da nota técnica nº 36/2021. A orientação do Governo Federal determina que seja utilizado exclusivamente o imunizante Comirnaty do fabricante Pfizer/Wyeth, obedecendo a seguinte ordem de prioridade: deficiências permanentes, comorbidades, gestantes e puérperas, privados de liberdade e por fim, adolescentes sem comorbidades.
A estimativa de quantas pessoas estão elencadas nestes grupos – adolescentes, idosos e imunossuprimidos – está sendo discutida entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o Ministério da Saúde e deve ser formalizada nos próximos dias. “Já atingimos mais de 90% da população adulta vacinada com pelo menos uma dose e estamos prontos para avançar. A vacinação dos adolescentes e a dose reforço em pessoas mais vulneráveis ao vírus irá aumentar o escudo imunológico contra a doença em todo o Estado, salvando centenas de vidas”, disse o secretário.
Dose de reforço
O Governo Federal deve enviar, também a partir do dia 15 de setembro, doses adicionais para reforço do esquema vacinal em idosos acima de 70 anos, que tenham recebido a segunda dose ou dose única há pelo menos seis meses, e imunossuprimidos – pessoas com sistema imunológico mais enfraquecido e vulnerável a infecções –, após 28 dias da segunda dose ou dose única.
A administração da dose reforço ou 3ª dose foi orientada pelo Ministério da Saúde na nota técnica nº 27/2021. O documento destaca que “neste momento é preciso reconsiderar as estratégias de vacinação em determinados grupos de maior vulnerabilidade, visto que está sendo observado um incremento de morbimortalidade nas últimas semanas nestes públicos”.
A publicação também considera que idosos e indivíduos com alto grau de imunossupressão apresentaram menor proteção pelo esquema padrão da vacinação aos mais diversos tipos de imunizantes e que existe a necessidade de urgência da adequação do esquema vacinal nestes grupos, devido ao risco elevado de complicações e óbitos pela Covid-19.
A vacina a ser utilizada como dose adicional deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Wyeth) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca).
Fonte: SESA PR