Unimed Londrina inaugura estrutura de ponta para atender doentes renais crônicos

Unimed Londrina
(Foto: Divulgação)

Com um olhar especial para os doentes renais crônicos, a Unimed Londrina inaugurou o Centro de Cuidados Unimed – Nefrologia. O espaço conta com os equipamentos mais modernos do mercado que possibilitam fazer hemodiálise, hemodiafiltração, diálise peritoneal, diálise em trânsito e acompanhamento de transplante renal. Confira aqui o vídeo de inauguração do Centro de Cuidados Unimed – Nefrologia.

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O processo de filtragem da água é extremamente rigoroso, a água utilizada passa por quatro tipos de filtros para garantir que seja ultrapura, requisito fundamental para a segurança e qualidade da diálise. A estrutura do local conta com dois reservatórios de 20 mil litros de água. Isso significa que, se houver interrupção no fornecimento, a Unimed consegue dar continuidade ao tratamento dos pacientes por pelo menos uma semana. 

Todo esse cuidado é essencial para o atendimento aos pacientes com doença renal crônica. Colaborador da Unimed há mais de 30 anos, José Carlos da Silva sabe bem como é depender da diálise para viver.  Hoje com 51 anos, ele lembra que aos 35 foi submetido a um transplante renal e a cirurgia mudou a sua vida para sempre. Antes do procedimento, ele passou nove meses fazendo hemodiálise três vezes por semana, e define a experiência com uma única palavra: traumatizante. 

“Os traumas são físicos e psicológicos. Eu precisava me ligar a uma máquina para retirar todo o meu sangue, filtrar e colocar de volta no meu corpo, neste processo eu perdia muitas proteínas, porque a máquina não tinha a tecnologia que os equipamentos atuais têm”, lembra. Como consequência, ele sofria com anemia, dificuldade para comer, não sentia os sabores dos alimentos e sentia cheiro de amônia durante todo o tempo. “Foi uma época dolorida”, conclui.

Quando os exames apontaram que irmão dele era um doador compatível, ele e a família precisaram lidar com a desinformação. “Tínhamos medo porque não entendíamos muito bem como funcionava a doação de órgãos em vida. Achávamos que poderia prejudicar meu irmão de alguma forma, mas buscamos entender o processo e a doação foi concretizada”, aponta. Segundo ele, as pessoas precisam conhecer mais sobre o assunto para que mais doações sejam realizadas.

José Carlos conta que a doença renal crônica surgiu por conta do uso inadequado e excessivo de medicamentos sem acompanhamento médico por vários anos. Hoje, ele afirma que leva uma vida mais saudável do que antes, a alimentação é mais regrada, o peso é controlado e o acompanhamento médico é mais frequente. Remédio sem orientação médica? Nem pensar!

Para evitar a rejeição do rim recebido, José Carlos toma medicação diariamente para o resto da vida, mas ainda assim, ele garante que, após o transplante, a mudança foi para bem melhor. “Não dava para pensar no futuro porque eu não sabia se haveria futuro. O transplante me deu esperança e vida nova”, comenta.

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