O The RepTrak Company (antigo Reputation Institute) divulgou um relatório sobre o resultado da pandemia da COVID-19 na reputação de setores da economia brasileira, no qual expõe uma análise sobre como as ações, quando implementadas de forma correta, impactam positivamente na reputação das corporações, mesmo durante a crise.
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Quando observadas as iniciativas em resposta à pandemia, a Unimed é citada entre as empresas com maior lembrança e maior impacto na reputação. O crescimento reputacional tem sido gerado por um posicionamento ativo em resposta à crise, ou seja, empresas que implementaram ações e se comunicaram de forma eficaz têm tido um bom retorno. O investimento em causas sociais e o comprometimento em manter emprego e renda dos colaboradores também têm contribuído.
De acordo com o estudo, os setores Bancário, Investimentos, Supermercados, Alimentos e Bebidas foram o que apresentaram o melhor retorno reputacional. Os canais que mais têm estimulado essa lembrança são propaganda (62,7%), redes sociais (60%), comunicação direta (47,7%) e notícias em geral (45,7%).
O levantamento expõe ainda que os médicos e profissionais de saúde estão com um alto índice de reputação (78,1 pontos), maior que a média das empresas no mês de abril (66 pontos). Já as autoridades do governo e a população estão em último lugar no ranking, com 39,9 e 39,4 pontos, respectivamente.
No âmbito corporativo, entre as ações das empresas que geram maior lembrança e contribuem para uma alta reputação, são citadas: medidas extras de saúde, limpeza e prevenção no ambiente de trabalho; remuneração de funcionários na quarentena; cancelamento de viagens, eventos e reuniões de negócios; e o estabelecimento de rotina flexível de trabalho para os empregados.
O estudo aponta que a perspectiva de uma nova recessão econômica pós-COVID-19 salienta a necessidade de se construir e proteger o capital reputacional. A forma como as empresas estão se posicionando durante a crise pode ser um fator decisivo para proteger e recuperar a reputação frente a uma nova recessão.
A pesquisa on-line contou com 1.415 pessoas, para avaliar mais de 100 empresas distribuídas em 15 setores econômicos.
Confira o relatório na íntegra.
Fonte: Unimed do Brasil