Velocidade, precisão e humanidade. Esses são pilares primordiais estabelecidos pela Unimed Costa Oeste no atendimento aos beneficiários, que contam com uma rede própria de excelência. Nos últimos anos, a cooperativa investiu firmemente na verticalização de seus processos, com o intuito de ofertar, continuamente, o melhor serviço em saúde para a comunidade.
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Com 38 anos de história, a Unimed Costa Oeste conta com sede em Toledo e abrange mais 15 municípios da região: Guaíra, Mercedes, Nova Santa Rosa, Marechal Cândido Rondon, Pato Bragado, Quatro Pontes, Entre Rios do Oeste, São José das Palmeiras, Ouro Verde do Oeste, São Pedro do Iguaçu, Assis Chateaubriand, Tupãssi, Jesuítas, Formosa do Oeste e Iracema do Oeste.
No comando da Unimed Costa Oeste desde 2013, o médico anestesiologista Hiroshi Nishitani, que também atuou por outros três mandatos como vice-presidente, relembra os investimentos da cooperativa em unidades próprias, e reforça a movimentação promovida na cadeia produtiva de Toledo e região. Confira a entrevista completa com o presidente:
Como a Unimed Costa Oeste tem investido em Recursos Próprios nos últimos anos?
Em 2014, criamos o Núcleo de Atenção à Saúde (NAS) para disponibilizar aos beneficiários consultas nas especialidades médicas com maior procura, como Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Endocrinologia, Infectologia, Psiquiatria e Clínica Médica. Além disso, o beneficiário conta com um horário de atendimento estendido, para facilitar sua rotina. No fim de 2018, também ampliamos a nossa atuação com a aquisição do Hospital Geral Unimed (HGU), em Toledo. A atual estrutura possui modernos equipamentos e equipe qualificada para oferecer, em um ambiente seguro e confortável, a melhor recuperação aos pacientes, o que nos permitiu reabrir a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que durante o auge da pandemia atendeu exclusivamente pacientes em tratamento da Covid-19, além de ofertar o plantão clínico e pediátrico 24 horas, em todos os dias da semana.
Além disso, estamos avançando dia a dia na instalação de um HGU em Marechal Cândido Rondon. O hospital, que se encontra em fase de construção, ocupará uma área de 5,1 mil metros quadrados, contemplando 30 leitos, salas cirúrgicas, centro de imagens e pronto atendimento. Os atendimentos nesta unidade serão de baixa à média complexidade. A unidade será a primeira no Paraná localizada fora do município-sede de uma Singular, destacando mais uma vez nosso compromisso, preocupação e cuidado com a saúde de todos os beneficiários.
E o nosso mais recente projeto será a construção, junto à Unimed Paraná, do Hospital Geral Unimed de Alta Complexidade dentro do território Biopark. O projeto terá uma estrutura com 30 leitos de internação e mais 10 leitos de UTI para atender pacientes de diversas regiões do Estado em procedimentos de alta complexidade.
Quais foram os principais resultados já notados com esses investimentos?
Investir na verticalização, ou seja, em serviços próprios, é o futuro das operadoras de saúde. Há uma necessidade imperativa de se ter serviços próprios e, com esse modelo, há uma redução de custos, ampliação dos serviços e manutenção da qualidade, princípios e compromissos inegociáveis da Unimed Costa Oeste com os seus públicos
De que maneira, no ponto de vista do senhor, uma boa estrutura própria impacta na vida da comunidade?
Quando um beneficiário se dirige a uma unidade de saúde, ele quer ser atendido com velocidade, assertividade, precisão e humanidade. Por isso, buscamos por meio da nossa estrutura garantir um atendimento centralizado, em que tudo possa ser resolvido em um mesmo local, sem que o usuário precise se deslocar para outras cidades distantes.
Entendemos, também, que não há como verticalizar 100%. Por isso, contamos com o apoio da Rede Prestadora. Atuamos sempre de forma transparente com nossos parceiros, informando nossas pretensões, o que garante um ambiente harmonioso, permitindo que nossa relação não seja conflituosa.
Para o senhor, qual é o papel que uma cooperativa tem em relação ao local em que ela está inserida?
Ao investir em Recursos Próprios, estamos cumprindo com o princípio da cooperativa de gerar trabalho e renda aos cooperados, oferecendo um espaço diferenciado para que eles possam atuar e exercer a profissão com primor.
Além disso, movimentamos uma cadeia produtiva que cresce exponencialmente em Toledo e região. Geramos empregos diretos, o que tende a aumentar à medida que os novos projetos entrem em operação. O impacto reflete também em outros setores além do da saúde, movimentando uma cadeia de fornecedores e prestadores de serviços que geram outros empregos e fazem a nossa economia se manter viva. Esse também é um princípio do cooperativismo, ao trabalhar pelo desenvolvimento sustentável das comunidades onde estão inseridas.
Para o senhor, quais os principais desafios do setor de Saúde Suplementar no país?
Os reflexos da pandemia ainda nos desafiam. O sistema de saúde ficou sobrecarregado com a suspensão das cirurgias eletivas – que aumentou o número de filas – e com as novas demandas causadas pela Covid-19. Sabemos da importância da resolutividade dos problemas diante da urgência e complexidade que o momento atual exige. Para isso, precisamos revisar permanentemente todos os processos assistenciais e de cuidados aos pacientes para oferecer a melhor assistência, com baixo custo ao usuário.
Buscamos cada vez mais a excelência dos serviços de saúde prestados, fortalecendo nossa cultura acolhedora e investindo na qualificação de pessoas, estrutura, certificações e gestão. Nossa força está em nossos 53 mil beneficiários, mais de 250 cooperados e toda nossa Rede Prestadora, valorizando cada um deles que integra a Unimed Costa Oeste.