Carnaval reforça cuidados para prevenção da dengue

Especialista alerta sobre sinais de alerta e como se proteger durante viagens para litoral e cidades em que há mais risco de contrair a doença

(Foto: Pixabay)

O Paraná vem enfrentando um aumento nos casos de dengue com o crescimento de focos para o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Apesar de Curitiba não apresentar dados alarmantes, em municípios do litoral paranaense e da região metropolitana há mais risco de contrair a doença. Por isso, neste Carnaval, o médico cooperado da Unimed Curitiba, especialista em infectologia, Moacir Pires Ramos, reforça importância de conhecer o comportamento do mosquito e os cuidados preventivos para curtir a folia com tranquilidade.

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Como se proteger do mosquito?

O especialista orienta para o uso regular de repelentes, observando sempre as orientações de reaplicação para garantir a eficácia da proteção. Ele alerta ainda para o amanhecer e anoitecer, pois são os períodos de maior atividade do mosquito. “Além dos repelentes, calças e camisetas de manga comprida podem evitar as picadas, e inseticidas devem ser aplicados no quarto antes de dormir, pois não é recomendável dormir com repelente”, completa.

Fique atento aos sinais da dengue

Febre alta (maior que 38 graus), dor forte de cabeça e dores no corpo e articulações são sintomas bem característicos da doença. Em alguns casos a pessoa também pode apresentar mal-estar, falta de apetite, dores atrás dos olhos, manchas pelo corpo e pressão baixa. Em alguns pacientes a doença provoca vômitos intensos e dor abdominal, o que pode indicar maior gravidade.

Quando buscar auxílio de um especialista?

Se apresentar um ou mais sintomas da doença, a orientação do infectologista é pedir uma avaliação médica para que o especialista – geralmente infectologista – possa diagnosticar e dar o tratamento adequado.

“No atendimento, a pessoa é avaliada sobre os fatores de risco (se é idosa ou possui comorbidades) e qual o quadro da doença. O diagnóstico é feito partir de análise clínica ou exames laboratoriais complementares, solicitados pelo médico quando necessário”, explica.

De acordo com ele, existem 3 tipos de testes para diagnosticar os casos de dengue: o teste rápido (NS2), os sorológicos e o teste PCR para Dengue – esses dois últimos conseguem identificar o tipo de vírus circulante.

Há vacinas disponíveis contra dengue?

As vacinas contra dengue foram incorporadas ao esquema vacinal no Brasil a partir deste ano na rede pública de saúde (SUS) para públicos específicos. Na rede privada, a vacina já está disponível e é indicada para pessoas de 4 a 60 anos. São necessárias duas doses do imunizante, com intervalo de 90 dias entre cada aplicação, para completar o esquema vacinal. O imunizante apresenta eficácia de 80,2% contra a doença e previne 90,4% de hospitalizações.

Na Unimed Laboratório,  clientes Unimed e usuários do cartão POP têm desconto na vacina, que estará disponíveis enquanto durarem os estoques. A aplicação acontece na Megaunidade e na unidade Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima. Para saber mais, entre em contato pelo telefone ou WhatsApp (41) 3021-5252.

Fonte: Unimed Curitiba

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