CAS em Francisco Beltrão deve ser realidade em 2023

CAS em Francisco Beltrão
Unimed Francisco Beltrão

O projeto do CAS em Francisco Beltrão já foi iniciado em 2022 e deverá ofertar atendimentos ainda neste ano. Confira a entrevista com a presidente da Unimed Francisco Beltrão!

Ainda em fase de estruturação, mas já com grandes expectativas, o projeto para a implantação de um Centro de Atenção à Saúde (CAS) da Unimed Francisco Beltrão deve ser realizado ainda neste ano de 2023. Com atendimento médico e terapêutico ofertado aos beneficiários, o CAS em Francisco Beltrão possibilitará o acolhimento da comunidade regional de forma adequada, funcional e humanizada.

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Prédio em que será implantado o CAS em Francisco Beltrão Divulgação/Unimed Francisco Beltrão

Apesar de 2022 ter iniciado com alta sinistralidade na cooperativa, o que a desafiou para um equilíbrio entre receita e custo assistencial, o ano também fechou com a aprovação da compra de um imóvel para a criação do CAS, durante a última Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do ano.

A Unimed Francisco Beltrão foi fundada em outubro de 1989 e atende 27 municípios da região. No ano passado, ela chegou à marca de 21 mil beneficiários atendidos – elevando a operadora ao nível médio porte (20 a 100 mil beneficiários).

À frente da cooperativa como presidente pelo segundo mandato, a médica pediatra Wemilda Marta Fregonese Feltrin é cooperada desde 1989 – sendo uma das fundadoras da Unimed Francisco Beltrão. Ela já foi vice-presidente em duas oportunidades, diretora Financeira por dois mandatos e conselheira fiscal por três anos.

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Presidente da Unimed Francisco Beltrão, Wemilda Fregonese Feltrin
Divulgação/Unimed Paraná

Ela, que também é a primeira mulher que ocupa o cargo de conselheira-coordenadora regional da Unimed Paraná, representando a Região 4, celebra as conquistas da cooperativa beltronense dos últimos anos, inclusive seu crescimento como operadora, mas também destaca os desafios enfrentados, trabalhados e superados.

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Veja abaixo a entrevista completa da presidente da Unimed Francisco Beltrão, que conta mais detalhes sobre o projeto do CAS, o impacto à comunidade com o novo serviço, o cooperativismo e os desafios da saúde suplementar:

A Unimed Francisco Beltrão comprou um imóvel para a implantação de um CAS (Centro de Atenção à Saúde). Em que fase está o projeto e qual seu objetivo principal?

Foi aprovada em AGE (Assembleia Geral Extraordinária) a compra de um imóvel em fase de construção, com projeto inicial de hospital-dia. A estrutura será adequada a um Centro de Atenção à Saúde (CAS ou Centro de Especialidades) com possibilidade de, também, ser utilizada como Pronto Atendimento.

Como a abertura desse serviço irá impactar os beneficiários e a comunidade?

A instalação desse serviço possibilitará atender os beneficiários em um local adequado, funcional, agradável e humanizado. O agendamento prévio em várias especialidades, inclusive especialidades em que não temos cooperados, possibilitará um conforto e uma oportunidade de melhoria na relação plano de saúde/beneficiário.

Além disso, os médicos-cooperados também serão beneficiados, com um local amplo, adequado dentro das normas de vigilância e propício para o desenvolvimento de uma medicina segura e de ponta.

De que maneira, em seu ponto de vista, uma boa estrutura de recursos próprios impacta a vida da comunidade?

Sem dúvidas, a comunidade ganha um novo espaço para atendimento, com possibilidades de planos com custos mais acessíveis, como, por exemplo, porta de entrada única, plano essencial e vários outros.

Qual é o papel que uma cooperativa tem em relação ao local em que ela está inserida?

Os princípios do cooperativismo determinam as linhas orientadoras das cooperativas. São sete princípios e, entre eles, estão: o princípio 3 – participação econômica; o princípio 5 – educação, formação e informação; e o princípio 7 – interesse pela comunidade. Esses são os que mais impactam nas cidades onde estão inseridas as cooperativas. A cooperativa é agregadora, incentivadora de ações na comunidade, agente de crescimento e sustentabilidade nas cidades onde atuam.

Quais os principais desafios do setor de Saúde Suplementar no país?

Ao meu ver, a sustentabilidade hoje é o nosso maior desafio, por diversas razões. Entre elas, a sinistralidade que vem crescendo em uma linha ascendente nos últimos 10 anos. Durante a pandemia houve um acréscimo exponencial, mas a tendência de alta já vinha sendo observada e, em 2022, mesmo sem uma pandemia mais acentuada, com relação ao número de casos, apresentou percentuais muito elevados.

Além disso, outro desafio que percebo diz respeito à incorporação de novas tecnologias que são responsáveis, hoje, por um acréscimo considerável dos custos, na medida em que nem sempre correspondem a um ganho real de sobrevida e/ou qualidade de vida.

A mudança no perfil dos beneficiários também considero como desafio na saúde suplementar. Após a pandemia, observamos uma mudança na utilização dos planos de saúde. As pessoas estão realizando muito mais consultas e exames, mas um número expressivo de pessoas não vai retirá-los, o que sugere que talvez não fossem necessários.

E, por fim, a situação econômica a nível nacional e mundial, que acredito estar muito indefinida.

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