Doenças respiratórias têm transmissão elevada no Brasil

Doenças respiratórias
Passageiros com máscaras no vagão da linha 4 do metrô. (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Dados do InfoGripe apontam que a transmissão de doenças respiratórias está “extremamente” alta na maior parte das macrorregiões do Brasil

Dados compilados pelo sistema InfoGripe, que reporta os casos de internação por síndrome respiratório aguda grave (SRAG) no país, aponta que a taxa de transmissão comunitária de vírus respiratórios está “extremamente” alta em 83 das 118 macrorregiões de saúde em que o país é dividido. Em outras 19, está muito alta, em 13 está alta.

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O boletim divulgado nesta quinta-feira (17) se refere a dados inseridos no sistema até o dia 14 de junho e referentes à semana epidemiológica 23, de 6 a 12 de junho. Desde o ano passado, o indicador do InfoGripe acompanha os casos de covid-19, já que, entre os pacientes testados e com resultado positivo para vírus respiratórios, 96,1% constataram SARS-CoV-2 em 2021. No ano passado, foram 98% dos casos positivos para o novo coronavírus.

Os dados da transmissibilidade mostram que apenas no interior do Nordeste, nos estados do Amazonas e de Roraima, em parte do Pará e do Mato Grosso a situação não está em vermelho. Isso significa que a maior parte do país registrou 10 casos ou mais de SRAG por 100 mil habitantes na última semana.

Probabilidade de queda

Na estimativa, o boletim aponta para uma tendência geral de queda no longo prazo. No mapa, aparecem com probabilidade de crescimento das internações por SRAG os estados do Acre, Amazonas, Goiás e o Distrito Federal. A estabilidade deve ocorrer no Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina. Os demais estados estão com probabilidade de queda.

O boletim traz, ainda, um alerta para outras doenças respiratórias, já que foi verificado um aumento de SRAG decorrente de infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e do rinovírus. Nas conclusões, os especialistas destacam que os valores semanais de internação ainda estão muito altos, assim como a transmissibilidade.

Fonte: Agência Brasil

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