Programa Segurança em Alta contribui com nível de qualidade e segurança nos hospitais e coleciona cases de sucesso

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Em mais de sete anos de existência, o Programa Segurança em Alta conta com mais de 60 participantes

Com o objetivo de contribuir para a melhoria do nível de qualidade e segurança nos hospitais da rede assistencial do Sistema Unimed Paranaense, assim nasceu o Programa Segurança em Alta. Hoje, com mais de sete anos de existência, o programa coleciona cases de sucesso entre os mais de 60 prestadores participantes.

O programa iniciou suas atividades em 2016 e foi, aos poucos, sendo consolidado. De acordo com a responsável pelo programa Ana Paula Heier, da Rede Prestadora da Federação, o programa foi criando maturidade ao longo dos anos.

Foto: Ana Paula apresentando o histórico do programa durante o último encontro estadual

O Segurança em Alta possui as etapas de diagnóstico, qualificação e manutenção e tem duração de até 3 anos e 5 meses de projeto em cada hospital. Entretanto, uma das curiosidades ou diferenciais do Segurança em Alta é que, mesmo após a manutenção, os hospitais continuam participando, pois enxergam valor no Segurança em Alta. “Hoje, nós temos alguns hospitais que estão na segunda avaliação de manutenção, e sem pretensão de sair do programa”, confirma Ana Paula.

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O programa é de adesão voluntária, ou seja, tem o aceite da Singular e do prestador, mas não tem obrigatoriedade. Muitos prestadores, especialmente nos primeiros anos do programa, optaram por iniciar todo o processo desde o começo – mesmo àqueles em que o hospital já possui um programa de melhorias da qualidade e segurança do paciente estruturado. Isso também demonstra a valorização de cada etapa da qualificação.

Ele é periódico, com acompanhamento técnico mensal de cada prestador, por meio de reuniões de aprimoramento e desenvolvimento institucional e as avaliações de qualificação durante o período de validade do projeto. “O programa também mantém o sigilo dos dados coletados, que não são divulgados. E tem foco no desenvolvimento institucional e na cultura de qualidade e segurança do paciente”, explica a responsável.

Segurança em Alta: dados e avaliações

Em 2016, o programa iniciou com 21 hospitais prestadores. Atualmente, o programa já conta com 63 participantes, de 17 Singulares. Deste número, 31 hospitais já estão na segunda fase do programa. Segundo Ana Paula, são 7.275 leitos no estado participantes do programa, o que representa 26% dos leitos no Paraná, incluindo os disponibilizados ao Sistema Único de Saúde (SUS). No Sistema Unimed Paranaense, a representatividade do programa já compreende 76,9% nos atendimentos aos beneficiários. No início do programa, em 2016, o ano fechou com 270 participantes (colaboradores) no apoio técnico. Em 2022, o programa fechou o período com cerca de 1572 participantes.

Segundo Ana Paula, no início, muitos hospitais ficavam receosos em compartilhar possíveis falhas, já que o programa representava o agente pagador. No entanto, ela enfatiza que o principal objetivo do Segurança em Alta é apoiar e minimizar falhas.

Entender o papel de cada envolvido na certificação do Programa Segurança em Alta é essencial durante esse processo. A Singular, por exemplo, é quem tem o papel de se relacionar entre os envolvidos, além da gestão e análise de resultados. O prestador é o executante da assistência com qualidade e segurança. Já a Federação, por meio do programa, contribui com o apoio na análise de resultados, na interpretação de dados, na orientação para as boas práticas e benchmarking estadual.

Programa como ferramenta de gestão

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Foto: Equipe Segurança Em Alta

Com uma estruturação ainda melhor com o passar do tempo, Ana Paula avalia que hoje o programa está com uma maturidade diferente, sendo muito mais presente nas instituições. Atualmente, a Federação possui quatro analistas que fazem o trabalho em campo, acompanhando o processo de acreditação externa, o que consolida o trabalho. “A evolução do processo ainda contou com o desenvolvimento e o entendimento do nosso papel enquanto sistema de saúde, crescendo junto com o prestador”, complementa.

Para ela, além da participação dos hospitais, é fundamental que as diretorias estejam engajadas com o processo, pois é uma importante ferramenta de gestão, já que disponibiliza informação da base para gerir os resultados. “E a obtenção da qualificação oferta mais credibilidade ao prestador, especialmente frente aos seus clientes e beneficiários”, finaliza.

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